Executiva brasileira é parecida com a dos EUA e do Reino Unido

Pesquisa da Caliper indica que executivas são objetivas na tomada de decisões e gostam de enfrentar desafios

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As executivas brasileiras são parecidas com as dos Estados Unidos e do Reino Unido quanto à objetividade na comunicação com a equipe, à velocidade e ao senso de urgência na hora de tomar decisões. Além disso, elas parecem gostar de assumir responsabilidade que exijam o desafio de convencer as pessoas a aceitarem as suas idéias, o que as ajuda a liderar equipes e a realizar negociações com parceiros e clientes estratégicos.

A conclusão é da Caliper, consultoria de atuação global em gestão estratégica de talentos, que realizou uma pesquisa, em parceria com a HSM, com 66 mulheres que ocupam cargos de presidência, vice-presidência e diretoria em organizações de diversos setores da economia.

Diferenças

O diferencial entre os perfis das brasileiras e das americanas é o potencial para resolver problemas. Enquanto as executivas dos Estados Unidos são mais intuitivas no processo decisório, uma vez que gostam de se envolver em questões complexas, que fogem da rotina, e apresentam uma postura mais ousada para implementar as idéias que desenvolvem, as do Brasil se envolvem menos, tendendo à rapidez.

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Por isso, as executivas dos Estados Unidos e do Reino Unido apresentam disposição mais ampla ao risco no momento da decisão e da implementação de idéias, podendo mostrar-se mais estrategista para assumir projetos e planejamentos nos quais os resultados aparecem no longo prazo.

Outra diferença é que a executiva americana apresenta mais disponibilidade e conforto para iniciar contatos, sendo, às vezes, mais desenvolta para estabelecer novos vínculos. No entanto, há uma semelhança: as executivas dos três países pesquisados apresentam uma postura bastante observadora e empática nos contatos, o que facilita a compreensão dos diversos tipos de pessoas com as quais se relacionam.

Liderança

Quanto ao estilo de liderança, as executivas dos três países mostram facilidade na comunicação e postura mais atenciosa à equipe, o que as ajuda a colaborar com os outros para atingir os objetivos comuns. No entanto, tal compreensão aparece mais baixa entre as executivas dos EUA e do Reino Unido, fazendo com que as mesmas adotem uma postura mais energética no momento de cobrar os resultados.

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Conclusão

A pesquisa da Caliper concluiu que todas elas vêm se destacando dos seus pares masculinos em posições similares do alto escalão, muito embora a quantidade de mulheres que alcançaram o patamar ainda seja pequena. De qualquer maneira, elas estão “mostrando a sua cara”, ocupando mais espaço no cenário econômico mundial, político e nas universidades.