Excluído dos projetos da empresa? Entenda os motivos e reverta a situação

De acordo com especialistas, o melhor é ter uma conversa transparente sobre os motivos da exclusão com o líder

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SÃO PAULO – De repente, você percebe que é o único membro da equipe que não é chamado a participar dos projetos da empresa. Nesta hora, segundo especialistas, o mais comum é que o profissional se sinta depreciado, se desmotive e, muitas vezes, acabe procurando novas oportunidades.

Entretanto, o ideal é buscar entender os motivos que levaram à exclusão. Para isso, primeiramente, diz o vice-presidente da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev, o profissional deve fazer uma autoavaliação e observar se possuía as habilidades necessárias para trabalhar no projeto.

Outro ponto a se atentar, completa o diretor de projetos da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Vladimir Araújo, é se o profissional já não está envolvido com outros projetos e, assim, não tenha tempo para receber mais trabalho.

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Trabalho insuficiente
Feito isso, se o profissional constata que não se encaixa em nenhuma das situações anteriores, as sucessivas não participações dos projetos da empresa podem indicar que a performance do profissional não esteja sendo a esperada pelos gestores.

Diante disso, aconselha Entschev, o melhor é ter uma conversa transparente com o líder.

“O ideal é que a pessoa pergunte de forma educada quais foram os motivos que a deixaram de fora dos novos projetos da empresa. Caso o líder diga que o trabalho dela não está alcançando os resultados esperados, ela deve perguntar quais são os problemas e pedir sugestões para que possa resolvê-los”, sugere.

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Líder
Se o profissional deve avaliar a si próprio e tentar resolver possíveis problemas de sua performance, os líderes também devem ter atenção na hora de distribuir tarefas e alocar os profissionais em projetos, evitando, assim, perder profissionais por falta de atenção.

Para Entschev, o líder deve sempre que possível envolver todos os membros da equipe em projetos de forma equilibrada, para que ninguém se sinta excluído ou desvalorizado. Além disso, diz ele, ajuda deixar claro a política da empresa sobre o assunto e tentar premiar os profissionais mais capacitados com os projetos de maior complexidade, mais desafiadores.

Araújo concorda e acrescenta: “de maneira bem objetiva, o líder deve alocar os profissionais mais preparados para cada projeto e procurar permitir aos membros da equipe que participem desses projetos para treiná-los e prepará-los para projetos futuros, obtendo desta forma uma equipe coesa e capacitada”.