Ex-funcionárias do Google processam empresa por discriminação de gênero

De acordo com o The New York Times, a ação foi registrada no Tribunal Superior da Califórnia, em São Francisco.

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Três ex-funcionárias do Google nos Estados Unidos processaram a Alphabet, controladora da empresa, nesta terça-feira (12) acusando a gigante de promover discriminação de gênero contra mulheres, que supostamente recebem salários menores e só ocupam cargos menores dentro da empresa.

Por isso, elas alegam que têm menos oportunidade de crescimento dentro da empresa que os funcionários homens. De acordo com o The New York Times, que divulgou a notícia, a ação foi registrada no Tribunal Superior da Califórnia, em São Francisco.

As autoras da acusação trabalhavam na sede da empresa, em Mountain View. Uma delas é ex-engenheira de software, outra ex-especialista em comunicação e a terceira ocupava o cargo de gerente, mas chegou a passar por outras posições.

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Uma delas, a engenheira Kelly Ellis, contou ao jornal que foi contratada como Nível 3, posição normalmente ocupada por recém-formados, apesar de ter quatro anos de experiência; pouco tempo depois, um programador homem com currículo parecido foi contratado para Nível 4, posição que garante salário e bônus maiores.

Além dessa ação, o Google está sendo investigado também nos Estados Unidos por preconceito sexual, decorrente de uma auditoria de 2015 que apontou diferenças discrepantes de salário na empresa, todas baseadas no gênero entre os funcionários.

Procurada pelo jornal, uma porta-voz do Google Gina Scigliano, negou as acusações, dizendo que as decisões de emprego são examinadas “para garantir que não há discriminação de gênero”.

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