Ex-bancários contam por que migraram para esta nova profissão

Depois de anos atuando na gerência de grandes bancos, eles decidiram deixar seus empregos para iniciar a vida em outra carreira

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Ajudar o brasileiro a investir melhor, e de verdade. Esse era o objetivo de Felipe Menezes, de 37 anos, quando deixou de lado o cargo de gerência em um grande banco para se tornar um assessor de investimentos. “O foco do banco não era a oferta de investimentos, mas sim de crédito. A parte de investimentos, na verdade, era bem limitada, e eu sentia falta disso”, conta ele, que hoje atua como assessor na Liberta Investimentos.

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Menezes faz parte de um grupo crescente de profissionais que vêm deixando as grandes instituições bancárias para atuar no mercado financeiro como assessores de investimentos. Segundo ele, depois de 16 anos trabalhando em grandes bancos, suas possibilidades de crescimento profissional não eram mais tão animadoras, o que o ajudou a tomar a decisão de mudar de carreira.

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“Comecei minha carreira trabalhando em banco e segui o caminho tradicional do setor, ou seja, crescendo aos poucos até me tornar gerente de área em uma agência. Com o tempo, comecei a ver que, se continuasse lá, eu acabaria ficando limitado, tanto financeiramente quanto em termos de desenvolvimento profissional. Foi aí que eu comecei a me organizar para fazer essa transição de carreira”, diz Menezes.

Felipe Menezes, assessor de Investimentos da Liberta Investimentos

Assim como Menezes, Helena Passos, 33, também deixou 7 anos de carreira em um grande banco para se tornar assessora de investimentos. Segundo ela, a possibilidade de empreender no mercado financeiro, a flexibilidade de horário e um sistema altamente meritocrático foram a combinação que a convenceu a realizar essa mudança.

“Eu estava descontente com meu trabalho já fazia um tempo. Quando percebi que eu já tinha todo o conhecimento necessário para me tornar uma assessora, não pensei duas vezes e migrei”, lembra ela, que hoje atua como assessora na Ápice Investimentos.

Uma das questões que mais incomodavam Helena na carreira bancária era a existência de metas de venda de produtos financeiros. “Como gerente, eu também lidava diretamente com o cliente, mas essa relação deixava de ser imparcial quando o sistema impunha metas de venda de produtos específicos da grade”, conta.

Questão de propósito

Helena Passos, assessora de investimentos da Ápice Investimentos

Segundo Menezes, a questão do propósito na profissão também pesou na hora de decidir mudar de carreira.

“Eu queria sentir que estava ajudando alguém de verdade e com as melhores opções de investimento possíveis. Gosto de pensar que o assessor não trabalha só com o dinheiro, mas também com os sonhos e os objetivos de vida dos clientes. É um trabalho que vai além dos números”, afirma Menezes.

Helena compartilha do mesmo pensamento. Para ela, o sentimento de estar ajudando seus clientes e, ao mesmo tempo, promovendo um movimento de mudança no mercado financeiro é extremamente satisfatório.

“Há uns anos, o conhecimento do brasileiro sobre o mercado de investimentos se resumia à renda fixa e todo o resto era quase inexplorado. Sinto que meu trabalho ajuda também a trazer mais conhecimento sobre as outras possibilidades de investimento e a desconstruir o monopólio bancário”, diz.

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Para chegar lá

Em poucas palavras, o papel de um assessor de investimentos é ajudar seus clientes a encontrarem as melhores aplicações disponíveis, de acordo com seu perfil, estilo de vida e objetivos futuros.

Para se tornar um assessor de investimentos em um escritório, os interessados precisam ser aprovados na prova de Certificação de Agentes Autônomos de Investimentos (AAI) da Ancord, entidade responsável por regulamentar a profissão. A prova é composta por 80 questões objetivas e tem uma duração total de 2 horas e meia.

“Na minha opinião, passar na prova não é difícil para quem vem de banco. Se você já lida com clientes no seu dia-a-dia, se você já tem um trabalho que envolve investimentos, o resto é só o esforço pós-regulamentação de montar sua carteira”, afirma Helena.

E quando o assunto é contratação, segundo Soraia Petris, responsável pela área de recrutamento da Monte Bravo Investimentos, o profissional que vem de instituições bancárias também é visto com bons olhos pelos escritórios.

“Nós focamos na análise do perfil do candidato, ou seja, se ele tem um perfil comercial e se sabe como fazer um bom trabalho de relacionamento. Geralmente, quem vem de banco sabe fazer bem essa parte e, em alguns casos, já chega com potenciais clientes a serem contatados”, diz.

Sobre as certificações que seu time leva em consideração para recrutar assessores, Soraia conta que, em um primeiro momento, apenas a Certificação de AAI é obrigatória. “Temos programas de incentivo internos para que nossos assessores continuem tirando outras certificações. Buscamos sempre incentivá-los a continuarem estudando e se aperfeiçoando para oferecerem um serviço cada vez melhor para os clientes. A busca incansável por aprimoramento é um dos pilares da nossa cultura”, afirma ela.

A busca por um melhor posicionamento profissional fez Menezes cursar o MBA Investimentos e Private Banking do InfoMoney em parceria com o Ibmec. “Estou sempre me atualizando e buscando adquirir mais conhecimento para atender melhor meu cliente. Para mim, procurar esse tipo de qualificação é essencial para me manter a par do mercado como um todo”, diz.

Com aulas ministradas por profissionais renomados no mercado, o MBA oferece um conteúdo exclusivo voltado para o dia-a-dia da profissão, abarcando com profundidade questões como a alocação de recursos e a prospecção de clientes.

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