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SÃO PAULO – Os brasileiros recebem a primeira parcela do décimo terceiro salário nesta terça-feira (30) e, para quem ainda está em dúvida sobre o que fazer com esse dinheiro adicional, uma alternativa pode ser o investimento em ETFs (Exchange Traded Funds).
“Os brasileiros precisam aprender a poupar”, afirmou o CEO (Chief Executive Officer) da gestora BlackRock, Felipe Andrade, para quem o correto seria guardar parte deste dinheiro para aplicações de longo prazo, que visam a objetivos como a aposentadoria, por exemplo.
Os fundos
Os ETFs são fundos que seguem índices de mercado e que têm suas cotas negociadas na bolsa de valores, por isso são tidos como uma porta interessante de entrada do investidor a este mercado.
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Eles são como “cestas” de ações desenhadas para acompanhar índices específicos, usualmente a um custo menor do que o de um fundo mútuo. Por isso, oferecem diversificação. “Como o investimento é feito em uma carteira de ações, o risco de mercado fica diluído”, diz Andrade.
Na Bovespa, existem fundos que seguem o Ibovespa (Índice da Bolsa de Valores de São Paulo), small caps, mid large caps, o setor imobiliário, de consumo e outros.
A BM&F Bovespa promoveu em agosto deste ano a redução do lote mínimo destes fundos de cem para dez cotas. Desta forma, o valor do investimento caiu e ele se tornou mais acessível também para o investidor individual.
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Vantagens
De acordo com a BlackRock, entre as vantagens dos ETFs, está a flexibilidade de negociação, já que as cotas dos fundos de índice podem ser compradas e vendidas durante o horário de pregão da bolsa de valores.
Isso possibilita que o investidor entre e saia de um investimento a qualquer momento, sabendo dos preços negociados. Com isso, proporcionam melhor gerenciamento de risco, uma vez que o investidor pode ajustar seu portfólio quando necessário.
Além disso, os custos são mais competitivos, quando analisadas as taxas de administração, o que reduz os custos de transação da carteira.