Estudo diz que quem tem propensão a se sentir culpado pode ser líder melhor

Escola de Negócios da Universidade Stanford analisa sentimentos dos profissionais e os relaciona com poder de liderança

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – Quando pensamos em líderes, pensamos em pessoas sociáveis e otimistas. Um recente estudo, entretanto, revelou uma nova característica capaz de sinalizar quando o profissional tem grandes chances de ser um bom líder: propensão a sentir culpado.

Isso mesmo. Trabalhadores com alto sentimento de culpa carregam um forte senso de responsabilidade, o que faz com que as outras pessoas os enxerguem como líderes natos. Essa é a avaliação do doutor Becky Schaumberg, um dos coordenadores da pesquisa realizada pela Escola de Negócios da Universidade Stanford.

A vergonha e a culpa
O estudo foi feito com grupos de quatro a cinco profissionais. Cada um fez um teste online de personalidade que avaliava aspectos como propensão a culpa, propensão a sentir vergonha e extroversão. Embora “vergonha” e “culpa” pareçam similares – além de serem aspectos negativos – eles são bastante diferentes.

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Segundo psicólogos que também participaram do estudo, existem diferenças cruciais entre quem se sente culpado e com vergonha. No primeiro caso, o profissional se sente mal sobre determinado problema, mas tem vontade de superar e corrigir o erro. Por outro lado, quem se sente com vergonha tem uma atitude bastante oposta, de querer se esconder do problema, o que não é nada positivo para líder nenhum.

Ao fazerem uma dinâmica de grupo, no experimento, foi possível constatar que, embora o sentimento de culpa seja desagradável para o indivíduo, é positivo para o grupo como um todo, pois o profissional tende a pensar na equipe em conjunto e não apenas nos benefícios individuais.