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SÃO PAULO – Não são apenas estudantes que desejam fazer cursos no exterior, seja de idiomas ou algo específico da área de atuação, mas também aquelas pessoas que já estão formadas e com um emprego fixo. Porém, para esses profissionais, muitas vezes não é possível viajar para estudar e voltar com o emprego garantido.
Mas existem sim casos em que a companhia aceita ajudar no pagamento ou ainda concede um período maior que um mês de férias para que o funcionário possa realizar o curso. Segundo a consultora de Outplacement da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Maria Helena Mazari, isso acontece quando a pessoa consegue mostrar à empresa que o curso irá agregar valor para a sua função, ao departamento ou à própria organização.
A consultora explica que a maioria desses cursos é de idiomas, mas também é comum que a empresa ajude o funcionário a realizar um estudo voltado para a sua área de atuação ou cargo.
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Férias maiores
Porém, há casos em que o impedimento não está no pagamento do curso, mas no seu período de duração, maior que um mês de férias a que o funcionário tem direito. Se esse é o seu caso, é preciso avaliar a cultura da empresa na qual você trabalha antes de pedir férias prolongadas.
“O mais comum é conceder licença não remunerada, garantindo o cargo”, afirma a consultora. Para negociar esse período, ela aconselha bom senso, sendo que, antes de iniciar a negociação, é necessário procurar conhecer bem a empresa e a sua cultura.
“O ideal é que o profissional apresente fatos, como o programa do curso, enfatizando a importância não somente para ele, mas também para a empresa”, ressalta.
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Lembre-se também que a companhia não irá conceder a ajuda de custo ou a licença não remunerada sem exigir nada. De acordo com Maria Helena, as empresas costumam ter uma política interna de cursos no exterior, ligada à frequência e nota de aprovação. Portanto, nada de ficar matando aula para viajar!