Está sem emprego? No lugar de cortar despesas, invista no estudo

Para quem não tem nada guardado, uma opção são os eventos, como congressos, feiras, cursos gratuitos e palestras

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Quando alguém perde o emprego, a reação imediata é cortar as despesas. Nessas horas, os estudos ficam em segundo plano, o que é compreensível, afinal, o profissional não sabe quando irá conseguir uma nova colocação.

No entanto, justamente o aprimoramento profissional pode ser determinante para obter a nova vaga. Por isso, a psicóloga e sócia da Steer Recursos Humanos, Priscila Oliveira, recomenda ter real consciência de sua situação financeira e, se, de repente, tiver certa quantia guardada, apostar nos estudos, que devem ser vistos como investimento, e não despesa.

Faça as contas

Portanto, se você estiver fazendo uma especialização e, por algum motivo, ficar sem emprego, não se precipite: antes de trancar a matrícula, pegue uma caneta, um papel e faça as contas. Às vezes, é possível segurar as pontas.

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“Com consciência de sua situação financeira, faça planos, crie prazos”, recomenda Priscila. Desta maneira, dependendo do quanto tem guardado, estipule um prazo para continuar os estudos, conforme a obtenção da colocação no mercado de trabalho. Por exemplo, se a situação estiver apertada, caso não consiga um emprego em quatro meses, tranque a matrícula.

“Quando ficam desempregadas, as pessoas pensam de cara em cortar despesas que não consideram essenciais, como os estudos, mas, na verdade, não é bem assim, pois deles pode depender a chance de ser recolocado”, garante a especialista. “Não somente por conta do conhecimento agregado, mas também por causa do networking”.

E quem não tem um tostão?

Para quem não tem nada guardado, uma alternativa interessante, na avaliação da psicóloga, são os eventos, como congressos, feiras, cursos gratuitos, seminários e palestras. “O importante é ficar antenado e ativar o networking, que é um fator que contribui para a recolocação”.

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Para quem é casado ou mora com os pais, há ainda uma terceira alternativa: conversar com o parceiro ou parceira, ou com os pais, e pedir ajuda financeira. Não é vergonha para ninguém pedir auxílio e, quando eles precisarem de você, será sua vez de retribuir.