Esporte pode ser porta de entrada para quem quer estudar nos EUA

Segundo especialista, bolsa pode variar de 50% a 100% dos gastos previstos com mensalidade, alimentação, moradia e seguro

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SÃO PAULO – O intercâmbio acadêmico-esportivo pode ser uma opção para jovens que querem cursar uma universidade norte-americana sem gastar muito.

De acordo com o sócio da 2SV Sports, empresa especializada neste tipo de intercâmbio, Ricardo Silveira, a ajuda de custo pode variar de 50% a 100% dos gastos previstos com mensalidade, alimentação, moradia e seguro saúde.

“Na maior parte das vezes, é uma oportunidade de fazer uma boa graduação no exterior, gastando bem menos do que o habitual e ainda praticando o esporte de preferência”, diz Silveira.

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Como funciona?
Segundo o sócio da 2SV Sports, o processo seletivo começa com uma pré-avaliação das habilidades esportivas do candidato, que, no caso da empresa, pode ser em futebol (masculino e feminino), tênis (masculino e feminino) e vôlei (feminino).

Aprovados nesta fase, os estudantes devem ainda passar por exames de proficiência em inglês e, para aqueles que ainda não estão cursando uma universidade no Brasil, provas de matemática. Nos dois casos, é preciso acertar pelo menos 60% das avaliações.

Quem pode participar?
O programa de intercâmbio acadêmico-esportivo atende jovens que querem fazer o colegial nos Estados Unidos, iniciar uma graduação ou transferir a faculdade para lá. Podem participar homens e mulheres de 13 a 25 anos.

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No que diz respeito aos custos, o candidato deve pagar para participar do processo de seleção, o que sai em torno de R$ 275 e, caso aprovado, ele deve pagar a comissão da empresa, que varia de R$ 3 mil a R$ 6 mil, dependendo do valor da bolsa, definido conforme a classificação do aluno.

Silveira informa que as pré-avaliações mais procuradas são as de futebol, nas quais se inscrevem cerca de 80 pessoas e passam em torno de 15% a 50% dos participantes.

Vale a pena?
Dentre as vantagens de se fazer um curso de graduação no exterior, estão a experiência internacional, a aquisição de fluência em uma ou mais línguas estrangeiras, a possibilidade de ter um curso de qualidade no currículo, além do fato do mercado receber melhor o profissional que teve oportunidade de estudar em outro país.

Por outro lado, segundo alerta da presidente da Belta (Brazilian Educational & Language Travel Association), empresa especializada em educação internacional, Maura Leão, antes de optar por um curso de graduação no exterior, é preciso se informar sobre o processo de validação do diploma no Brasil e pensar nos custos envolvidos para se manter lá fora.

Silveira também faz mais uma ressalva: “se a pessoa faz um bom colégio aqui no Brasil, mas não se classifica para uma boa universidade nos Estados Unidos, pode não ser uma boa ir para lá. Além disso, não indicamos o intercâmbio para quem quer cursar Direito, por conta das diferenças na lei, e Medicina, por causa da residência, que pode não ser coberta pela bolsa”.