Especialistas apontam os prós e contras de se trabalhar em uma ONG

Para especialista, trabalhar em uma ONG possibilita alcançar resultados que vão além das questões financeiras

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SÃO PAULO – Há alguns anos, ao terminar a faculdade, eram poucas as pessoas que pensavam em trabalhar em uma ONG (Organização Não Governamental). Contudo, o também chamado terceiro setor cresce a passos largos e já passa a se configurar como uma opção para desenvolver a carreira.

Neste sentido, segundo observa o especialista em desenvolvimento humano, Eduardo Shinyashiki, o principal ganho de se trabalhar em uma ONG é a possibilidade de as pessoas alcançarem resultados que vão além das questões financeiras, obtidos por meio de um alinhamento real entre os objetivos da organização e a missão de vida.

Além disso, ressalta, quem escolhe trabalhar em uma dessas organizações já conta com ganhos compatíveis aos praticados em empresas privadas.

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“O nível de estresse é muito menor. Embora isso não signifique que se trabalhe menos, muitas vezes, trabalha-se muito mais, contudo, as pessoas se sentem mais realizadas”, diz.

Pequenos problemas
Para o executive coach e sócio da Phoenix consultoria, Ricardo Porto, entretanto, quem opta por trabalhar em uma ONG não deve ter o salário como objetivo principal.

Outra questão a ser pensada, diz ele, é que pode haver uma diminuição de perspectiva profissional. “Um inconveniente é que afunila, cria um certo carimbo, marca muito o profissional (…) Dependendo da área, pode fechar um pouco os horizontes, sobretudo se a pessoa ficar muito tempo”, adverte.

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Características
Ainda de acordo com Porto, quem quer trabalhar em uma ONG deve ter o idealismo, o desprendimento e o comprometimento como algumas de suas características marcantes.

Shinyashiki concorda e acrescenta que iniciativa e empreendedorismo também são características importantes para estes profissionais, assim como a paixão por aquilo que se faz.

“Profissionais que trabalham em ONGs são apaixonados por aquilo que fazem (…) Pessoas que têm engajamento social, além de competência técnica, também costumam se dar bem neste mercado”, finaliza.