Esfera de atuação de gestor de risco cresceu depois da crise internacional

Para especialista, antes da crise, gestão de risco era vista historicamente como uma função auxiliar por muitas empresas

Publicidade

SÃO PAULO – A esfera de atuação de um gestor de riscos cresceu depois da crise internacional. Ao menos, esta é a opinião do presidente da divisão internacional da Marsh, Alex Moczarski, que participou da Conferência sobre Gerenciamentos de Riscos da América Latina da Alarys (Asociación Latinoamericana de Administradores de Riesgos y Seguros), nas Bermudas.

“Os gestores de risco estão cada vez mais desempenhando um papel em divisões que operavam tradicionalmente separadas de outras operações, incluindo tesouraria, saúde e segurança, continuidade de negócios, recursos humanos, compliance e tecnologia da informação”, disse ele, conforme publicado pelo Viver Online Seguro.

De auxiliar à protagonista
Ainda de acordo com o especialista, antes da crise, a gestão de risco era vista historicamente como uma função auxiliar por muitas empresas.

Continua depois da publicidade

Entretanto, após o período de turbulência e com as questões relativas à risco e à governança adquirindo importância, as empresas estão focando menos no seguro e mais em gestão de risco, com o papel do CRO (Chief Risk Officer) tornando-se crucial.

Além disso, o alinhamento entre a excelência operacional em gestão de risco e a governança corporativa tem possibilitado aos gerentes de risco influenciar o pensamento, a direção e até a cultura da organização.