Entre os brasileiros, salário e reconhecimento determinam a escolha do trabalho

Salário também é decisivo entre os profissionais de 16 países. Entre eles, ambiente amigável ficou em segundo lugar, mostra estudo

Camila F. de Mendonça

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SÃO PAULO – Mesmo com todas as mudanças nas práticas corporativas que visam incentivar os profissionais e reter talentos, o salário ainda é um fator decisivo na escolha de um trabalho, tanto para os brasileiros como para outras pessoas de 16 países pesquisados pela GS&MD – Gouvêa de Souza.

O estudo mostra que 84% dos profissionais do País priorizam a remuneração. Em outros países, o percentual é um pouco maior, 88% determinam a escolha olhando as cifras.

Apesar do percentual desse quesito ser um dos mais significativos, para os brasileiros, o reconhecimento e os benefícios também contam muito no momento da escolha, pois são decisivos para 52% e 49% dos profissionais, respectivamente.

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Para os profissionais de outros países, esses dois fatores são decisivos em menor proporção. O reconhecimento é quesito importante para 25% dos pesquisados. Já os benefícios são considerados determinantes para 39%.

Outros fatores
Dentre os principais fatores decisivos na escolha de um trabalho, o ambiente corporativo amigável ficou em segundo lugar, considerando os profissionais de outros países, exceto o Brasil. Esse fator foi escolhido por 66% dos pesquisados. Entre os brasileiros, esse quesito ficou em quarto lugar, com 48% da escolha.

Para os brasileiros, a jornada de trabalho flexível ficou em quinto lugar no ranking. Esse fator determina a escolha de 41% dos profissionais. Na média global dos países pesquisados, o quesito ficou em terceiro lugar no ranking dos principais fatores e determina a escolha de 52% dos pesquisados.

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Ações sustentáveis
Embora a pesquisa tenha mostrado que a sustentabilidade impacta no comportamento dos consumidores, no mundo corporativo, ela fica na lanterninha quando se trata de fatores que mais influenciam os profissionais na escolha do trabalho.

No Brasil, ações sustentáveis da empresa entram como critério decisivo para 24% dos profissionais. O percentual é o mesmo entre os entrevistados dos outros países consultados.

Orgulho do trabalho
A pesquisa ainda mostra que 50% do universo dos pesquisados não sentem orgulho do trabalho que exercem. O maior percentual foi verificado entre os brasileiros das classes D e E: 84% não são orgulhosos do que fazem.

Já 45% sentem orgulho do trabalho. No Brasil, 55% dos que pertencem à classe A sentem o mesmo. O maior percentual foi verificado no México, 73%.

Sobre a pesquisa
O estudo Metaconsumidor – A sustentabilidade presente na visão do consumidor foi realizado em 17 países (Canadá, Brasil, Portugal, França, Reino Unido, Austrália, Estados Unidos, Argentina, Alemanha, Dinamarca, Espanha, China, México, Chile, Itália, Romênia e Turquia) em agosto deste ano.

Foram ouvidos 8.500 consumidores. No Brasil, foram realizadas 500 entrevistas, em São Paulo, Recife e Porto Alegre. O estudo mostra os impactos que a sustentabilidade tem sobre o comportamento do consumidor.