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SÃO PAULO – De acordo com a segunda edição do IDS (Índice de Desenvolvimento Social), divulgada na última quinta-feira (6) pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a renda dos brasileiros cresceu 10,2% entre 2005 e 2006.
No ano passado, a renda foi o que mais ajudou a melhorar o IDS, já que, entre 1995 e 2005, a renda não teve grandes alterações, enquanto os indicadores de educação e saúde deram um salto significativo.
Contribuição vai continuar
De acordo com o superintendente da Área de Pesquisa e Acompanhamento Econômico do BNDES, Ernani Torre, a renda continuará a subir e ter uma contribuição positiva nos próximos dois ou três anos, por causa da perspectiva de crescimento da economia de forma mais sustentada.
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Segundo ele, o crescimento do trabalho informal e principalmente do emprego formal, em torno de 1,2 milhão de novos postos líquidos (descontados os fechamentos de vagas) por ano, tem ajudado no aumento da renda. “Trata-se de um trabalho mais qualificado”, explicou.
Conforme divulgou a Agência Brasil, o superintendente também apontou que a massa salarial está em ascensão. No Nordeste, por exemplo, ela passou de 0,24 ponto em 2005 para 0,30 ponto em 2006, “um salto nada trivial”, segundo Torre.
PAC
Outra futura contribuição para a melhoria do IDS, segundo Ernani Torre, são as ações de saneamento previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). “É uma chance muito boa de o Brasil dar um salto na área, no sentido de ligar as residências à rede de esgoto”, ressaltou.
