Engenharia de Alimentos: desenvolvimento e qualidade dos produtos em suas mãos

Campo de atuação é bastante vasto e promissor; sai na frente quem acumular maior experiência em estágios

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Tomando-se por base a quantidade e variedade de alimentos existentes, ainda mais em um País tão farto quanto o Brasil, dá para imaginar a abrangência desta modalidade de engenharia.

Mas o que, exatamente, faz este profissional? O Engenheiro de Alimentos é responsável pelas técnicas usadas na fabricação, conservação, estocagem e transporte de alimentos industrializados, projetando equipamentos e embalagens. Dentro deste processo, seleciona matéria-prima (leite, carnes, peixes, legumes e frutas) e define a melhor forma de estocagem. Zela pelo preparo, embalo, refrigeração e prazo de validade de cada produto.

Este profissional pode ainda executar tarefas relacionadas à produção de grãos, agroindústria, pecuária de corte, frigoríficos e abatedouros.

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Onde trabalhar

O Engenheiro de Alimentos pode optar por trabalhar por conta própria, mas para isso precisa ter experiência na área e conhecimentos mais profundos, além de comprovada capacidade de apresentar projetos para as indústrias e de ser reconhecido pelo meio por sua comprovada experiência.

A indústria alimentícia é, sem dúvida, seu maior campo de atuação. Pode trabalhar nos departamentos de controle da qualidade, acompanhando os processos desde a qualidade da matéria-prima até o produto final industrializado, observando o cumprimento de metas e procedimentos pré-determinados.

Nas áreas de marketing e vendas, pode agir como um elo entre o consumidor e a indústria, definindo estratégias para que os produtos possam conquistar efetivamente o mercado. Trabalha também em indústrias fornecedoras de equipamentos, embalagens e aditivos.

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Um dado curioso: o engenheiro de alimentos pode ainda atuar em fábricas de eletrodomésticos (geladeiras, freezers e microondas), utilizando seus conhecimentos na criação de novos produtos.

O mercado tem valorizado os profissionais com experiência comprovada nos diferentes setores da indústria de alimentos. Deve conhecer conceitos como energia, matéria, transferência de calor, processos de secagem, pasteurização, congelamento e refrigeração, além dos detalhes de cada matéria-prima (quais os efeitos em relação ao meio ambiente, temperatura e riscos de deterioração, por exemplo).

Perfil profissional

O engenheiro de alimentos deve ter máxima atenção ao detalhe, capacidade de análise, interesse, curiosidade e dinamismo para se envolver com novos projetos e com o desenvolvimento de novos produtos.

Deve saber trabalhar em grupo, estar atento às tendências de mercado e às necessidades do consumidor.

O curso de Engenharia de Alimentos, com duração média de cinco anos, é composto de disciplinas básicas como física, química e matemática, alternadas porém com matérias mais específicas como nutrição, microbiologia e termodinâmica, por exemplo. Dependendo da faculdade, o aluno terá contato ainda com administração, economia e tecnologia, visando o processamento dos alimentos.