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SÃO PAULO – A taxa de juros cobrada pelos bancos nos empréstimos consignados atingiu 2,44% ao mês em novembro, o que representa ligeira queda de 6 pontos-base em relação a outubro (2,50%) e de 20 pontos-base frente ao mesmo mês de 2005 (2,64%).
Os dados, divulgados nesta quinta-feira (21), baseiam-se no relatório de Política Monetária e Operações de Crédito do Banco Central, que também analisa a média da concessão diária de crédito em geral.
Taxas mais atrativas
Os empréstimos consignados são aqueles cujas parcelas são descontadas diretamente da folha de pagamento dos beneficiários. Por esta razão, o risco de inadimplência é bem menor, o que permite a cobrança de juros mais baixos em relação às demais taxas praticadas no mercado nas linhas de crédito pessoal tradicionais.
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Essa afirmação fica evidente ao analisarmos os dados da tabela abaixo, que compara a taxa cobrada nas operações de crédito consignado com a taxa média cobrada nas demais operações de crédito pessoal.
Taxa (% ao mês) | Novembro 2005 | Outubro 2006 | Novembro 2006 |
Consignado | 2,64% | 2,50% | 2,44% |
Crédito pessoal (outros) | 5,18% | 4,76% | 4,85% |
Crédito pessoal (média) | 4,45% | 3,92% | 3,92% |
Fonte: Banco Central
Popularização comprovada
Em novembro, o volume total de crédito consignado alcançou R$ 46,958 bilhões, o que representa um avanço de 50,1% frente ao mesmo período do ano passado. Com isso, a participação do crédito consignado no total de crédito pessoal subiu de 44,3% para 53,1% no período.
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Além disso, a análise do relatório do Banco Central permite constatar que as linhas de crédito consignado têm impulsionado de maneira significativa a concessão de crédito pessoal e que são mais populares entre os funcionários públicos (87,49% do total concedido em outubro) do que entre os do setor privado.