Empresas trocam tíquete de papel por versão magnética; veja os prós e contras

Para empresas, único lado ruim é o aluguel do equipamento; consumidores dão adeus ao acúmulo de contra-vales

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Já é possível que as empresas concedam a seus funcionários benefícios refeição por meio magnético. É o fim dos tíquetes de papel, constante alvo de falsificações e também de roubos. Além disto, o cartão de benefício magnético dá fim aos famosos contra-vales, que obrigam o consumidor a voltar ao mesmo estabelecimento para não perder dinheiro.

As empresas líderes do mercado, como Ticket e VR já trabalham com o plástico, sendo que esta primeira, inclusive, foi a pioneira no processo de migração dos vales em papel para os magnéticos.

O funcionamento do cartão é bastante simplificado. Uma vez abastecido com um determinado valor de crédito, o trabalhador irá utilizá-lo nos estabelecimentos comerciais credenciados. Assim, o valor exato gasto com a refeição é debitado do saldo do funcionário, por isto, a extinção dos contra-vales.

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Prós e contras para empresas e consumidores

A vantagem para o estabelecimento comercial é que este terá todos os recebimentos concentrados em um único aparelho, o que facilita, e muito, o trabalho de quem antes tinha que somar pilhas de vales recebidos. Por outro lado, há o aluguel da máquina para captação das transações, que custa algo em torno de R$ 29 ao mês.

Da mesma forma, para os funcionários existem vantagens e desvantagens na utilização do plástico. Além de não precisar mais acumular contra-vales de lugares que não pretende mais voltar, carregará no bolso apenas um pequeno cartão, se livrando dos talões fornecidos até então.

Outra vantagem diz respeito à validade dos créditos. No que se refere à utilização do cartão, o consumidor pode ficar tranqüilo, pois não há prazo para o uso do crédito, o que significa que enquanto houver vínculo com a empresa o trabalhador poderá acumular créditos no cartão.

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A desvantagem, porém, diz respeito ao carregamento do cartão. Em empresas pequenas cada funcionário deverá reabastecer seu cartão em um posto autorizado, enquanto em grandes empresas há a possibilidade de instalação de uma máquina com esta finalidade.

VR estima concluir migração até o final de 2005

No caso da VR, por exemplo, a intenção é de aposentar de vez os vales de papel. Até o final de 2004 a empresa espera efetuar a troca de nada menos do que 600 mil usuários, que passariam a utilizar somente os plásticos. Contudo, a conclusão de todo o processo levaria um pouco mais de tempo e estaria pronta até o final do próximo ano.