Empresas investem mais nos planos de desempenho para remunerar CEOs

Em 2007, planos baseados na performance foram considerados as melhores formas de pagamento como incentivos

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O ano de 2007 foi um marco na remuneração de CEOs. Pela primeira vez, planos baseados na performance foram considerados as melhores formas de pagamento como incentivos a longo prazo, ultrapassando a compra de ações, com 129 empresas aderindo a esses planos, 5% a mais do que em 2006.

O dado foi constatado pelo Estudo de Compensação, realizado pelo Hay Group em parceria com o The Wall Street Journal, com as 200 maiores companhias dos Estados Unidos (com faturamento anual superior a US$ 5 bilhões).

Ficou claro que as empresas estão investindo mais nos planos de desempenho para remunerar seus executivos.

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A importância dos CEOs

Os planos de performance relacionam diretamente o nível de remuneração do CEO com o desempenho da companhia nos objetivos e estratégias de negócio. Na maioria dos planos adotados, se a empresa falha ao atingir um determinado nível de desempenho, isso refletirá no CEO.

Mesmo com um quarto trimestre fraco para muitas empresas, aquelas que participaram da pesquisa mostraram um aumento médio na receita líquida de 7,9% e um total de 9% de retorno para os acionistas.

A remuneração, por sua vez, seguiu essa mesma tendência, com alta de 4% nos salários base, chegando a US$ 1,050 milhão na média, e de 4,5% no total cash, atingindo até US$ 2,939 milhões. Se forem incluídos os valores dos incentivos de longo prazo concedidos, a compensação direta total aumentou 3,5%, para US$ 8,848 milhões.

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Queda das ferramentas tradicionais de incentivo

A utilização das ferramentas mais tradicionais de incentivo de longo prazo sofreram declínio no ano passado: os planos de opção de compra de ações (stock options) diminuíram 7%, ao passo que os planos de concessões de ações (time-vested restricted stock) registraram queda de 14%.