Empresas de terceirização de serviços foram as que mais empregaram em 2003

Segundo o IBGE, o segmento também pagou o maior volume de salários; maior receita coube aos Serviços de Informação

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As empresas prestadoras de serviços não-financeiros alcançaram uma receita operacional líquida real de R$ 326,6 bilhões em 2003, cifra 4,2% abaixo do resultado de 2002, a primeira queda desde 1998, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou sua Pesquisa Anual de Serviços (PAS 2003), nesta terça-feira (29).

O total de postos de trabalho ocupados nas empresas chegou a 6,75 milhões, cujos salários pagos somaram cerca de R$ 63,1 bilhões. A PAS estimou 922.748 empresas em operação no País, distribuídas por sete segmentos, excluindo todas as instituições financeiras.

Destaques do setor

O segmento de Serviços prestados às empresas (técnico-profissionais; de seleção e locação de mão-de-obra; limpeza em prédios e domicílios; e investigação, vigilância e segurança) foi o que mais empregou (2,23 milhões de pessoas) e pagou salários (R$ 20,56 bilhões) em 2003, com representatividade de 33,1% e 32,6%, respectivamente.

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Em relação ao número de empresas, o segmento de Serviços prestados às famílias (alojamento, alimentação, serviços pessoais, recreativos e culturais) liderou o ranking com um total de 366.864 empresas em atividade, participação de 39,7% no universo total analisado.

O segmento de Serviços de informação (telecomunicações, atividades de informática, serviços audiovisuais e agências de notícias e serviços de jornalismo), apesar de representar a maior receita líquida entre os demais – com uma fatia de 30,7% do bolo – foi um dos que mais contribuiu para a queda da receita global das empresas, recuando 1,3% diante da receita observada em 2002. Queda idêntica foi notada no período em Serviços prestados às empresas – participação de 19,6%.

Melhores salários e concentração de vagas por empresas

No quesito maior salário médio mensal, o destaque ficou com o segmento de Serviços de Informação, cuja média foi de 8 salários mínimos pagos a cada funcionário. Ainda neste segmento, o grupo Agência de notícias e serviços de jornalismo (que exclui os jornais), foi o recordista, pagando 15,2 salários mínimos mensais, seguido de perto por Telecomunicações, que pagou 15,1 salários em média.

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Considerando a média de pessoas ocupadas por empresa, o segmento de Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio aparece em primeiro lugar, com uma média de contratação de 16 pessoas por empresa. Cabe destacar, no entanto, que no grupamento específico de Transporte Ferroviário e Metroviário, é encontrada a maior concentração de vagas dentro do segmento: contratação média de 1.684 pessoas em cada empresa.