Empresas de alto crescimento representaram 56% das novas contratações

Segundo o IBGE, de cada 10 novos empregados em 2011, seis foram de empresas de alto crescimento

Luiza Belloni Veronesi

Businessman drawing a stock chart

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SÃO PAULO – As empresas de alto crescimento foram responsáveis por criar 56,2% do total de empregos entre 2008 e 2011, com mais de 3,2 milhões de novas vagas. Ou seja, de cada 10 novos funcionários, seis estavam em empresas de alto crescimento.

Segundo o estudo da Demografia das Empresas 2011, feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as empresas classificadas como “de alto crescimento” apresentam um aumento médio do número de assalariados igual ou maior que 20% ao ano, por um período de três anos. O estudo aponta que havia 34.528 empresas de alto crescimento em 2011, que ocupavam 5,0 milhões de pessoas assalariadas e pagavam R$ 95,4 bilhões em salários e outras remunerações.

Entre elas, o destaque de contratação ficou com os setores da Indústria de Transformação, que acrescentou 744,9 mil empregados, Construção, com 578,8 mil novos assalariados, e atividades administrativas e serviços complementares, com mais 546,6 mil novos profissionais em 2011.

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Perfil dos contratados
Mais de 90% das empresas de alto crescimento empregaram pessoas sem nível superior completo e apenas 9,9% foram pessoas graduadas. Ainda em 2011, os índices acompanharam os de demais empresas, que empregaram 90% e 10%, respectivamente.

Por sexo, contudo, a participação masculina (67,0%) em empresas de alto crescimento foi maior do que a da totalidade das empresas (63,3%). A diferença salarial entre homens e mulheres era de 22,9%, sendo que entre pessoas com e sem nível superior chegou a 269,1%. 

Taxa de sobrevivência
Do total de empresas ativas em 2011, a taxa de sobrevivência foi de 80,8% e a de entrada 19,2%, de acordo com o IBGE. Considerando somente as empresas com pessoal assalariado, a taxa de sobrevivência foi de 90,4%, a de entrada 9,6% e a de saída 4%.