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SÃO PAULO – As empresas nacionais deverão contratar ainda mais funcionários no próximo ano. Ao menos é essa a expectativa da Michael Page, que prevê um aumento no nível de contratações em 74,3% das companhias brasileiras. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) e fazem parte do Mapa de Perspectivas 2012.
De acordo com o estudo, os números são ainda mais altos, se consideradas as grandes e pequenas empresas. “Nas companhias de grande porte, com faturamento de até R$ 1 bilhão por ano, a expectativa de 85,7% dos executivos é de aumento. Já entre as pequenas empresas, a tendência se repete entre 80,4% dos entrevistados”, diz a pesquisa.
Cautela
O mesmo, no entanto, não se repete entre as corporações muito grandes, por exemplo. Nestas, 51,4% não pretendem contratar em 2012 – e, por incrível que possa parecer, razões para isso não faltam.
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“A cautela predomina, em razão da influência dos mercados externos nos grandes conglomerados multinacionais”, detalha o levantamento.
Contratações em alta
Em alta, com perspectivas de mais contratações, se destacam as áreas ligadas à expansão de estruturas e negócios, como as de operações, com 68,6% das respostas, e a de vendas, com 55,9%.
Na sequência aparecem os segmentos de logística (26,5%), tecnologia (25,5%), finanças e tecnologia (22,5%) e marketing (18,6%).
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Disparidades
Vale lembrar, no entanto, que algumas disparidades entre as companhias brasileiras e as estrangeiras se fazem presentes no estudo. Nas multinacionais, por exemplo, o profissional da área comercial provavelmente será o mais procurado pelas empresas (60%). Já nas companhias nacionais, a procura favorecerá os profissionais de TI (Tecnologia da Informação), com 28% dos votos da pesquisa.
Outra área também com dados díspares é a de logística. Enquanto nas corporações nacionais ela representará 32,7% das contratações, nas multinacionais a área de logística terá uma representatividade de 20%.
O estudo
O levantamento ouviu 500 executivos de empresas, entre CEOs (chief executive officer), vice-presidentes, diretores, gerentes executivos e gerentes de organizações nacionais (46,4%) e multinacionais (50,6%).
Os executivos de companhias com faturamento até R$ 100 milhões/ano perfizeram 32,7% da base da pesquisa. Outros 28,4% dos entrevistados atuam em empresas com faturamento até R$ 500 milhões ano, enquanto 24,7% estão em empresas com faturamento superior a R$ 1 bilhão.
