Empresas acreditam que saúde dos funcionários é estratégica para os negócios

Segundo levantamento da ABQV, a resposta foi apontada por 70% dos gestores responsáveis por programas de qualidade de vida

Karla Santana Mamona

Publicidade

SÃO PAULO – A saúde e o bem-estar dos profissionais deixaram de ser assuntos que não pertencem somente ao meio corporativo. Um estudo realizado com 500 gestores de programas de qualidade de vida durante o XI Congresso Brasileiro de Qualidade de Vida, promovido pela pela ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida), revelou que 70% das empresas enxergam este assunto como estratégico.

A maioria dos respondentes acredita que os investimentos nestas áreas são fundamentais para reduzir custos com assistência médica (28%), manter a produtividade (27%) e reter talentos (23%).

Os dados indicam ainda que 12% dos entrevistados disseram que as empresas investem em qualidade de vida devido às questões tributárias, como o FAP (Fator Previdenciário de Prevenção), e 9% disseram que é por causa da valorização da marca.

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Problemas
O estudo revelou também quais são os maiores problemas que as empresas têm devido ao estilo de vida dos funcionários. Para 68%, são o estresse e as questões emocionais, seguidos por nutrição e obesidade e pela falta de atividade física. Já 9% disseram que são o uso de álcool, o tabagismo e as drogas.

Para tentar minimizar estes tipos de problemas, as empresas oferecem diferentes programas de qualidade de vida, sendo que 78% apostam na ginástica laboral e 8% em academia corporativa ou grupos de corrida.

Outras 5% oferecem massagem e atividades de relaxamento, 6% realizam ações que incentivam uma alimentação saudável, enquanto 3% oferecem programas de gerenciamento do estresse.

Continua depois da publicidade

Evolução dos programas
Por fim, os gestores declararam que gostariam que os programas de qualidade de vida evoluíssem dentro das organizações, o que não ocorre por barreiras como a falta de apoio da liderança (37%), falta de recursos financeiros (21%), dificuldades operacionais (20%), restrição na adesão dos profissionais (18%) e falta de boas ferramentas no mercado (3%).