Empresa de Eike se desfaz de 5% do Maracanã, Neymar e Gabriel Medina

Ela é detentora de parte da marca Rock In Rio, possui os direitos sobre o Cirque du Soleil no Brasil, organiza o Rio Open, evento de tênis, três eventos de golfe

Felipe Moreno

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SÃO PAULO – O Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi, tomou mais uma empresa de Eike Batista, na última quinta-feira (8): a IMX, que cuida de negócios nos setores de esportes e entretenimentos. A empresa havia se tornado famosa por participar do consórcio do Maracanã e prospectar negócios para alguns dos principais esportistas do Brasil. 

Uma semana depois, a ex-empresa de Eike abandonou tanto a participação de 5% no Maracanã quanto a área de gestão e prospecção de negócios para esportistas, como o craque do Barcelona Neymar e Gabriel Medina, atual campeão mundial se surf – um segmento da empresa que já não funcionava. A IMX agora deverá focar em eventos de “grande relevância esportiva”. 

A empresa continuará com o que já está previsto. Ela é detentora de parte da marca Rock In Rio, possui os direitos sobre o Cirque du Soleil no Brasil, organiza o Rio Open, evento de tênis, três eventos de golfe (Brasil Champions, CBG Pro Tour e Aberto Brasil) e o campeonato brasileiro 4×4 de Futevôlei. 

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A IMX era uma das faces mais midíaticas de Eike. Por conta dela, protagonizou algum de seus momentos mais memoráveis, como as fotos abraçado a Neymar e o símbolo de chifrinhos dos rockeiros, ao anunciar a compra de participação do Rock In Rio. 

O bilionário está afundado em dívidas, principalmente com o Mubadala, com quem firmou um grande empréstimo durante a crise de suas empresas. Ele chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo, com fortuna de US$ 35 bilhões, mas hoje possui um patrimônio negativo de US$ 1 bilhão.