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SÃO PAULO – Sete programas de demissão voluntária (PDVs) ou aposentadoria incentivada de estatais já aprovados pelo governo podem desligar mais de 21,5 mil funcionários, segundo um levantamento feito pelo G1.
O governo estima que a economia gerada a partir das demissões pode chegar a R$ 2,3 bilhões por ano.
A medida acontece em meio à orientação atual do governo para corte de custos e geração de resultados. “Além desses [programas], já temos outros 4 em discussão”, disse Fernando Soares, secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) do Ministério da Economia, ao G1.
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Ainda não foi divulgada a lista das estatais envolvidas. Segundo o secretário, a abertura de PDVs ou programas de aposentadoria incentivada é uma “decisão estratégica de cada empresa” e não cabe ao governo “queimar a largada”.
Essa estimativa de demissão de 21,5 mil funcionários não inclui o PDV anunciado pela Petrobras em abril deste ano – ao incluir a previsão de 4,3 mil desligamentos na petroleira, o total chega a 25,8 mil.
A estatal, por lei, não precisa da permissão do governos para lançar programas desse tipo.
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“O que posso dizer é que estamos reforçando a estratégia e tem uma orientação clara do governo no sentido de economicidade e melhor resultados… estamos reduzindo os quadros”, afirmou Soares ao site.
Se a expectativa de mais de 25 mil cortes em 2019 se concretizar, o quadro de funcionários nas estatais irá recuar para o menor patamar em ao menos 10 anos, segundo o levantamento.
O número total de funcionários empregados em estatais federais caiu de 554.834 no final de 2014, para 494.912 final de 2018, o que representa uma queda de 11%, segundo dados da Sest.
No ano passado, houve uma redução de 13.434 pessoas no quadro das estatais por meio deste mecanismo na Caixa Econômica Federal (2.728), Correios (2.648) e Banco do Brasil (2.195).
Hoje, a estatal com o maior número de funcionários é os Correios, com 105 mil trabalhadores. Seguido por Banco do Brasil com 101 mil, Caixa com 84,9 mil) e Petrobras com 62 mil.
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