Recrutadora revela o que é preciso para ser contratado pelo Facebook

Conversamos com Josiane Menna, head de recrutamento para o Facebook no Brasil, para entender as principais habilidades analisadas durante o processo seletivo

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O Facebook é uma das empresas mais visadas por jovens profissionais que, mergulhados na ideia de flexibilização de horários, ambiente informal e abundância de tecnologia, sonham em trabalhar na empresa. Atualmente, o Facebook possui mais de 18 mil funcionários espalhados nos 48 escritórios ao redor do mundo.

Para entender um pouco melhor sobre o processo seletivo da empresa, bem como as principais habilidades analisadas no momento da contratação de novos talentos, o InfoMoney conversou com Josiane Menna, head de recrutamento para o Facebook no Brasil. Confira:

Perfil do candidato

Segundo a recrutadora, para trabalhar no Facebook o profissional precisa ter vontade de construir, inovar, criar e ter um “espírito empreendedor”. Além disso, a empresa busca por pessoas criativas com vontade de aprender e que tenham iniciativa, ou seja, que não só tenham ideias como as coloquem em prática. “É muito importante para quem trabalha aqui ter a coragem de fazer. Se vier a falhar, tudo bem, nós queremos que você falhe e tente fazer de novo”, diz. E completa: “Aqui as pessoas nunca vão te dizer que você não deveria ter feito algo”.

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Pensando nesta necessidade de construção e colaboração por parte dos funcionários, o layout do escritório reflete um aspecto de ambiente inacabado, com teto aberto, que reforça o lema da empresa: “Nossa jornada só está 1% concluída”. “É uma empresa em construção, então tudo o que você puder agregar, sugerir ou falar que faria diferente, há um lugar para que você coloque isso em prática”, diz.

Ainda com relação ao perfil do candidato, Menna afirma que busca profissionais de todas as idades e perfis: “Acreditamos que só podemos construir um produto que é para todos, se tivermos representatividade de todas as pessoas aqui dentro. Estamos abertos a qualquer perfil. O que importa na verdade, são as histórias que você tem para contar, experiências que você teve e, se nas suas fortalezas você vai fazer sentido para aquela posição”.

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Processo Seletivo

“No Facebook falamos que o nosso processo seletivo serve para identificar as fortalezas dos candidatos, ou seja, aquilo que você sabe e gosta muito de fazer, porque aquilo é o que a empresa acredita ser de fato o que vai fazer você ser mais produtivo, que você gere mais impacto e que você seja mais feliz trabalhando aqui”.

De acordo com Menna, o processo seletivo varia de acordo com a área de atuação do candidato, e o tempo total entre inscrição, entrevistas e aprovação pode levar, em média, cerca de três meses – o que depende da quantidade de entrevistas, de vagas e da disponibilidade do candidato.

Para se candidatar à vaga, o candidato pode enviar seu currículo através da plataforma de carreiras. Ele então será encaminhado para o time de recrutamento, que fará a análise do documento para verificar se a pessoa atende aos requerimentos básicos para a função. Aprovado o currículo, o recrutador irá entrar em contato com o candidato para agendar uma entrevista por telefone, que leva entre 30 e 45 minutos. “Uma vez que essa conversa transcorra bem, que o candidato tenha as experiências que estamos procurando, colocamos essa pessoa formalmente em um processo”. Este, por sua vez, varia em número de entrevistas, dependendo da posição.

Menna explica que são diversas as áreas de atuação: área comercial, RH, finanças, jurídico, comunicação, engenharia, vendas, marketing e TI. “As funções são as mesmas presentes na maioria das empresas”.

Perguntas frequentes

As perguntas feitas nas entrevistas variam de acordo com o processo seletivo, ou seja, de acordo com a vaga para qual o candidato está se inscrevendo. “A gente acredita que o mais bacana é entender as histórias que o candidato tem para contar: histórias boas e até mesmo as coisas não tão legais que você viveu, porque nelas é que você tem os maiores aprendizados”.

Menna conta que as perguntas são sempre baseadas nas experiências passadas do candidato, pedindo sempre exemplos reais e situações vividas. Além disso, segundo a recrutadora, as perguntas são relacionadas a competências e habilidades que o candidato desenvolveu ao longo de sua vida: experiências profissionais ou até mesmo, experiências da vida pessoal. “O que gostamos é de boas histórias”, diz.

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