Com desvalorização do real, RJ vira opção “barata” para profissionais do exterior

A cidade caiu 66 posições em um ano e ficou em 130º lugar entre as mais caras do mundo

Luiza Belloni Veronesi

Cristo Redentor do Rio de Janeiro

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SÃO PAULO – A desvalorização do real perante ao dólar dos Estados Unidos, nos últimos 12 meses, fez do Brasil um lugar consideravelmente “barato” para muitos expatriados. Segundo o ranking da consultoria ECA Internacional, a cidade do Rio de Janeiro caiu 66 posições e ficou em 130º lugar entre as mais caras do mundo para expatriados.

Já no topo da lista, pela primeira vez, está a capital da Venezuela. Resultado de uma inflação galopante e da escassez de mercadorias exportadas, Caracas subiu sete posições e ultrapassou Luanda, Oslo e Tóquio – cidades que normalmente lideram a lista, mas agora figuram a 2ª, 3ª e 10ª posição, respectivamente.

Entre as cidades mais caras do mundo ainda aparecem Juba, no Sudão do Sul, Stavanger, na Noruega, e Zurique na Suíça.

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Para levantar as cidades mais caras para os profissionais que trabalham no exterior, a ECA Internacional calcula o custo de vida de 440 cidades do mundo com base em cesta de bens e serviços, como alimentação, habitação, transportes, entre outras despesas gerais.

Nas Américas, Manhattan é a segunda cidade mais cara da região e, no ranking geral, ela aparece na 33ª posição. Dentro da América Latina, Caracas é seguida pelo Haiti e Buenos Aires. Confira abaixo as 15 cidades mais caras do mundo para expatriados:

Posições Cidades Países
*ECA Internacional
1 Caracas Venezuela
2 Luanda Angola
3 Oslo Noruega
4 Juba Sudão do Sul
5 Stavanger Noruega
6 Zurique  Suíça 
7 Genebra  Suíça 
8 Berna  Suíça 
9 Basileia Suíça 
10 Tóquio  Japão 
11 Copenhague  Dinamarca 
12 Moscou  Rússia 
13 Brazzaville  Congo 
14 Helsinque Finlândia 
15 Pequim  China