CFOs brasileiros são os que mais contratarão profissionais de finanças no 2º semestre

Cerca de 60% dos diretores financeiros do País pretendem criar novas vagas nas áreas financeira e contábil até o final de 2013

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Os CFOs (Chief Financial Officer) brasileiros são os mais otimistas em relação às contratações de profissionais de finanças e contabilidade para o segundo semestre deste ano, apontou uma pesquisa global realizada pela Robert Half, com 2.075 diretores financeiros de 14 países.

Questionados sobre a expectativa de expansão de funcionários, 62% dos diretores financeiros brasileiros responderam que pretendem criar novas vagas nas áreas financeira e contábil até o final de 2013 – índice bem acima da média global, na qual 37% confirmaram a abertura de posições.

Entre os CFOs mais otimistas aparecem os de Hong Kong, onde 50% pretendem contratar profissionais, Cingapura, com 43%, Austrália, 41%, e Suíça, com 40%. No outro lado da lista, os diretores financeiros com menos perspectivas de contratações estão na Bélgica, com 25%, Áustria e Itália, ambos com 26%. 

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Na opinião do diretor da operação da Robert Half no Brasil, Fernando Mantovani, essa expectativa de contratação mostra que, mesmo em um momento de incerteza econômica mundial, as empresas do País estão investindo e apostam em um cenário mais positivo no futuro.

O desenvolvimento de novos projetos foi o principal motivo para o aumento na contratação, apontado por 73% dos CFOs brasileiros. Expansão de serviços e produtos e entrada em novos mercados ocuparam o segundo e terceiro lugares da pesquisa, com 47% e 40% cada.

Talentos no setor
O Brasil também ocupa o primeiro lugar do ranking de preocupação com a perda de profissionais para outras empresas. Metade dos CFOs do País afirmou estar muito preocupado e 45% disseram estar preocupados em perder seus talentos para o mercado.

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Para 56% das companhias brasileiras ainda é muito desafiador encontrar profissionais qualificados. “A oferta desses perfis é menor que a demanda e, por isso, é difícil encontrar colaboradores com competências específicas, como fluência em inglês”, afirma Mantovani. Segundo o levantamento, as empresas não buscam apenas qualidades técnicas, mas também habilidades comportamentais, como boa comunicação, trabalho em equipe e perfil de liderança.