Maioria das mulheres pretende desenvolver a carreira nos próximos dois anos

Perguntadas sobre a importância do trabalho em suas vidas, 100% responderam que é "muito importante' ou "importante"

Luiza Belloni Veronesi

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SÃO PAULO – Foi-se o tempo em que as mulheres deixavam o trabalho para segundo plano. Atualmente, elas vão muito além de apenas uma colocação no mercado e planejam promoções no emprego e investimentos em educação.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo site de empregos, Vagas.com.br, o que mais atraem as mulheres são fatores ligados ao desenvolvimento profissional, citado por 52% delas, remuneração, com 33% e flexibilidade de horário, também com preferência de um terço dessa população. Outro item citado por 31% das mulheres participantes da pesquisa é o investimento em educação e qualificação profissional.

Não por acaso, a pesquisa ainda apontou que 54% delas mudaram de emprego nos últimos dois anos, sendo que 47% delas mudaram para cargos acima de sua posição anterior e outras 39% afirmaram que foram promovidas. Ainda, 82% pretendem mudar de empresa caso não sejam promovidas nos próximos dois anos.

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Já sobre os benefícios mais atrativos oferecidos pelas empresas, a assistência médica e PLR (Participação nos Lucros e Resultado) estão entre as preferências, com 77% e 61%, respectivamente. Ainda foram citados vale alimentação, 49%, e auxílio educação, com 23%.

“Em um cenário de grande escassez de talentos, são informações fundamentais para as empresas que pretendem desenvolver ações de tração e retenção de talentos. Essas mulheres estão de olho em um plano de carreira sem deixar de lado a qualidade de vida”, conta o gerente de relacionamento da VAGAS Tecnologia, Fernanda Diez.

Foco na carreira
Perguntadas sobre a importância do trabalho em suas vidas, 100% responderam que é “muito importante’ ou “importante”. Apenas 1% deixaria de trabalhar para cuidar da família. A pós-graduação está na mira de 17% das pesquisadas e 41% do total das respondentes já possuem algum tipo de especialização.

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As mulheres também se mostraram mais decididas pela carreira e estão dispostas a adiar a gravidez do primeiro ou do segundo filho em função da vida profissional. Das 38% que concordaram com a afirmação, 30% já possuem um filho e não teriam o segundo nos próximos quatro anos e 22% não pretendem ter filhos.

Apesar do forte investimento em suas carreiras, a maioria das mulheres não quer assumir cargos de alta chefia, apenas 8% tem essa ascensão como meta.

Perfil
Foram ouvidas cerca de 1,5 mil mulheres empregadas com currículos cadastrados no site Vagas.com.br. O perfil identificado na amostra é composto majoritariamente por mulheres que atuam em cargos de suporte à gestão (analistas, assistentes) e 23% em cargos de coordenação e gerência; 37% são bachareladas e 34% pós-graduadas.