Emprego na indústria sobe 0,4% em outubro, aponta IBGE

Em relação a outubro do ano passado, descontados os efeitos sazonais, o índice registrou variação negativa de 1,2%

Edilaine Felix

Publicidade

SÃO PAULO -A taxa de emprego na indústria brasileira registrou alta de 0,4% em outubro deste ano, na comparação com o mês imediatamente anterior, após registrar taxas negativas em agosto (-0,1%) e em setembro (-0,3%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta terça-feira (11).

A pesquisa mostra que, frente a outubro do ano passado, descontados os efeitos sazonais, o emprego industrial registrou variação negativa de 1,2%, o décimo terceiro resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação e menos intenso desde fevereiro deste ano, quando registrou queda de 0,8%.

No acumulado dos primeiros dez meses do ano o recuo foi de 1,4%, frente a igual período do ano anterior. Já no que diz respeito ao acumulado dos últimos 12 meses, houve uma retração de 1,2% em outubro, seguindo a trajetória de queda iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).

Masterclass

O Poder da Renda Fixa Turbo

Aprenda na prática como aumentar o seu patrimônio com rentabilidade, simplicidade e segurança (e ainda ganhe 02 presentes do InfoMoney)

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Análise regional
Em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês ano anterior, houve redução no número de emprego em 10 das 14 localidades pesquisadas. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado na região Nordeste (-3,8%). Vale citar também São Paulo (1,4%), Rio Grande do Sul (3,7%) e Pernambuco (6,83%).

Por outro lado, apontaram contribuições positivas sobre o emprego industrial do País, Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,8%).

Setores
Setorialmente, no mês de outubro, o total de pessoal ocupado assalariado recuou em 12 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (10,5%), calçados e couro (5,9%), meios de transporte (3,3%), têxtil (5,5%), outros produtos da indústria de transformação (3,7%) e madeira (6,6%).

Continua depois da publicidade

Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (4,0%).