Emprego na indústria paulista diminui 0,13% em agosto, aponta Ciesp

De acordo com o levantamento, 2.862 postos de trabalho na indústria foram fechados em todo o Estado de São Paulo

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As contratações da indústria paulista caíram 0,13% em agosto, frente ao mês anterior. Conforme revela a pesquisa mensal do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), divulgada nesta terça-feira (19), 2.862 postos de trabalho foram fechados.

De acordo com o diretor do Departamento de Economia do Ciesp, Boris Tabacof, o índice negativo é reflexo do arrefecimento de importantes variáveis que apontam a falta de dinamismo da indústria.

“Isto se deve à redução da oferta de crédito ao consumidor, ao esgotamento da capacidade de endividamento das famílias e à diminuição gradativa da renda do trabalhador”, concluiu Tabacof.

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Destaques entre os setores

Dentre os setores pesquisados, produtos químicos, máquinas e equipamentos e confecções de artigos do vestuário geraram, juntos, 2.057 postos de trabalho.

Por outro lado, entre os destaques negativos estão os segmentos de metalúrgica (-0,51%), indústrias diversas (-1,43%) e material de transporte (-0,34%).

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Análise regional

Na análise regional, o levantamento revela que Jacareí foi o município líder em contratações no mês de agosto, com o incremento de 2% em sua mão-de-obra, seguido por Matão (1,47%) e Marília (1,28%).

Na contramão dos resultados positivos, as cidades que mais demitiram no oitavo mês do ano foram São José do Rio Preto (-1,99%), Franca (-1,66%) e Bauru (-1,47%). A capital paulista, por sua vez, fechou 0,71% de seus postos de trabalho, na comparação com julho.

Expectativas

De acordo com o Ciesp, que reviu a expectativa de crescimento do emprego no Estado de São Paulo para este ano, o nível de emprego na indústria paulista deve crescer entre 0,47% e 0,84%.

“Num cenário mais otimista, teríamos cerca de 18 mil novos postos de trabalho. Mas caso as variáveis macroeconômicas não ajudem o crescimento econômico, a indústria paulista pode fechar o ano com apenas 9 mil novas vagas”, disse o economista chefe da entidade, Carlos Cavalcanti.