Emprego na indústria fecha o mês em alta, subindo 0,2% em julho

SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira registrou um aumento de 0,2% em julho deste ano, na comparação com o mês imediatamente anterior. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no sexto mês deste ano, a variação havia sido de -0,2%.

Os dados divulgados nesta quarta-feira (12) mostram que, frente a julho do ano passado, descontados os efeitos sazonais, o emprego industrial registrou variação negativa de 1,6%, o décimo resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação. No acumulado dos primeiros sete meses do ano o recuo foi de 1,3%, frente a igual período do ano anterior.

Já no que diz respeito ao acumulado dos últimos 12 meses, houve uma retração de 0,7%.

Análise regional
Em julho deste ano, na comparação com o mesmo mês ano anterior, houve redução no número de emprego em 12 das 14 localidades pesquisadas. Os principais impactos negativos sobre a média global foram observados em São Paulo (-3,1%), seguido da Região Nordeste (-2,0%), Rio Grande do Sul (-2,3%), Região Norte e Centro-Oeste (-1,2%), Santa Catarina (-1,2%) e Pernambuco (-2,8%).

Por outro lado, apontaram as contribuições positivas sobre o emprego industrial do País, o Paraná (1,5%) e Minas Gerais (1,0%).

Setores
Setorialmente, entre julho deste ano e o mesmo mês do ano passado, o emprego industrial recuou em 14 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-8,7%), calçados e couro (-6,0%), têxtil (-5,4%), papel e gráfica (-3,9%), meios de transporte (-2,4%), madeira (-8,3%), outros produtos da indústria de transformação (-3,5%), metalurgia básica (-4,0%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-2,2%) e produtos de metal (-1,9%).

Por outro lado, o principal impacto positivo sobre a média da indústria foi observado no setor de alimentos e bebidas (3,8%).