Emprego industrial se mantém estável em julho, aponta IBGE

Já em relação ao mesmo período do ano passado, a sondagem detecta crescimento de 1,1% no número de trabalhadores

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – O nível de emprego na indústria nacional permaneceu inalterado em julho na comparação ao mês anterior, conforme relevou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário, nesta sexta-feira (16). Em junho, o nível de emprego no setor havia caído 0,6% ante maio.

Já em relação ao mesmo período do ano passado, a sondagem detecta crescimento de 1,1% no número de trabalhadores. O saldo positivo pode ser constatado também na expansão acumulada nos primeiros sete meses do ano, que chega a 2,1%, e na somatória dos últimos 12 meses, com aumento de 2,8%.

Desempenho por segmentos

Os principais estímulos para o incremento dos empregos industriais em julho, diante do mesmo mês em 2004, vieram de setores como alimentos e bebidas (8,9%), meios de transporte (8,0%) e produtos de metal (9,9%).

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Em contrapartida, a pressão negativa mais intensa no último ano foi proveniente da indústria de calçados e artigos de couro (-14,0%) e madeira (-12,1%).

São Paulo e Minas Gerais em destaque

Em termos regionais, a expansão do indicador nacional apurado pelo IBGE, na comparação anual, é conseqüência dos bons resultados observados em São Paulo e Minas Gerais, cujas indústrias expandiram suas contratações em 3,2% e 3,6%, respectivamente.

Na indústria paulista houve mais admissões que demissões em sete áreas. Para os mineiros, o resultado foi positivo em dez ramos, lembrando que, em ambos os casos, alimentos e bebidas e produtos de metal determinaram o desempenho destas regiões.

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Entre todos os 14 locais pesquisados pelo IBGE, cinco contraíram o contingente de empregado, sendo que as principais quedas no nível de emprego ocorreram no Rio Grande do Sul (-7,0%), devido ao resultado do segmento de calçados e artigos de couro (-20,8%) e Santa Catarina (-0,8%), por conta do segmento de madeira (-12,3%).