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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 4,9% em setembro, na comparação com o mesmo mês de 2009. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa é a oitava taxa positiva consecutiva para este tipo de comparação.
Os dados divulgados nesta quinta-feira (11) mostram que, frente a agosto, descontados os efeitos sazonais, foi verificado um leve recuo 0,1% no número de empregados na indústria – o primeiro resultado negativo após oito meses de altas seguidas.
Considerando o resultado de janeiro a setembro, a taxa de emprego registrou aumento de 3,4%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 1,5%, mantendo a trajetória de alta iniciada desde dezembro do ano passado e registrando o maior resultado desde janeiro de 2009, quando a taxa era de 1,6%.
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Análise regional
Em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em todas as 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, com alta de 3,8%, seguido pela região Nordeste (6,1%), Rio Grande do Sul (7%), regiões Norte e Centro-Oeste (5,9%), Santa Catarina (5,2%) e Rio de Janeiro (7,8%).
Em São Paulo, as altas vieram dos setores de borracha e plástico (13,2%), meios de transportes (8,9%) e máquinas e equipamentos (7,3%). Já no Nordeste, o setor de alimentos e bebidas foi o que mais empregou, com aumento de 5% na taxa de emprego, seguido pelo setor de calçados e couro (10,4%).
No Rio Grande do Sul, os ramos que mais influenciaram foram máquinas e equipamentos (17,8%), meios de transporte (18,8%) e calçados e couro (4,8%). Nas regiões Norte e Centro-Oeste, por sua vez, as indústrias de minerais não metálicos e produtos de metal foram as que mais expandiram, empregando 28,6% e 25,3% a mais no período, respectivamente.
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Em Santa Catarina, as maiores elevações na taxa de emprego vieram dos setores máquinas e equipamentos (11,9%), máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (19%), vestuário (5,1%) e borracha e plástico (12,7%). No Rio de Janeiro os segmentos que mais empregaram foram alimentos e bebidas (17,4%), produtos de metal (26,8%), meios de transporte (12,9%) e metalurgia básica (18,8%).
Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com setembro do ano passado, o IBGE constatou que 13 dos 18 setores apresentaram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (11%), meios de transporte (9,6%), produtos de metal (10,5%), borracha e plástico (10,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (9%).
Entre os setores que registraram variação negativa, vestuário foi destaque, ao apresentar queda de 2,9% no seu contingente de trabalhadores no nono mês de 2010, seguido por papel e gráfica (-3,4%) e refino de petróleo e produção de álcool (-5%).