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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 4,2% em outubro, na comparação com o mesmo mês de 2009. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa é a nona taxa positiva consecutiva para este tipo de comparação.
Os dados divulgados nesta sexta-feira (10) mostram que, frente a setembro, descontados os efeitos sazonais, foi verificada estabilidade no número de empregados na indústria.
Considerando o resultado de janeiro a outubro, a taxa de emprego registrou aumento de 3,4%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 2,3%, resultado mais elevado desde novembro de 2008 (2,5%).
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Análise regional
Em outubro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em todas as 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, com alta de 3,4%, seguido pela região Nordeste (4,9%), Rio Grande do Sul (5,5%) e Minas Gerais (4,5%).
Em São Paulo, as altas vieram dos setores de borracha e plástico (12,6%), máquinas e equipamentos (7,9%) e meios de transportes (9%).
Já no Nordeste, o setor de calçados e couro (8%), vestuário (7,2%) e alimentos e bebidas (2,6%) foram os que mais contribuíram para o aumento na taxa de emprego da região.
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No Rio Grande do Sul, os ramos que mais influenciaram foram máquinas e equipamentos (19,1%), meios de transporte (18,1%) e calçados e couro (4,8%).
Por fim, em Minas Gerais, as indústrias de produtos de metal (24,5%) e meios de transporte (16,2%) foram as que mais expandiram no período analisado.
Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com outubro do ano passado, o IBGE constatou que 13 dos 18 analisados apresentaram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (10,7%), meios de transporte (9,7%), produtos de metal (10,2%), borracha e plástico (10,6%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,2%).
Entre os setores que registraram variação negativa, refino de petróleo e produção de álcool foi destaque, ao apresentar queda de 6,6% no seu contingente de trabalhadores no décimo mês de 2010, seguido por papel e gráfica (-5,5%) e vestuário (-2,8%).