Emprego industrial registra expansão de 3% em novembro de 2010

Segundo IBGE, as 14 localidades pesquisadas aumentaram o número de trabalhadores, com destaque para São Paulo (2,1%)

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SÃO PAULO – A taxa de emprego na indústria brasileira aumentou 3% em novembro, na comparação com o mesmo mês de 2009. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), essa é a décima taxa positiva consecutiva para este tipo de comparação.

Os dados divulgados nesta quinta-feira (13) mostram que, frente a outubro, descontados os efeitos sazonais, foi verificada estabilidade no número de empregados na indústria.

Considerando o resultado de janeiro a novembro, a taxa de emprego registrou aumento de 3,4%. Nos últimos 12 meses, a taxa ficou em 2,9%.

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Análise regional
Em novembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve aumento no número de empregos na indústria em todas as 14 localidades pesquisadas, com destaque para São Paulo, com alta de 2,1%, seguido pela região Nordeste (3,8%), Rio de Janeiro (7%) e Minas Gerais (3,6%).

Em São Paulo, as altas vieram dos setores de borracha e plástico (10,3%), máquinas e equipamentos (9%) e meios de transportes (9%).

Já no Nordeste, o setor de calçados e couro (6,2%), vestuário (6,4%) e minerais não metálicos (9,9%) foram os que mais contribuíram para o aumento na taxa de emprego da região.

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No Rio de Janeiro, os ramos que mais influenciaram foram alimentos e bebidas (16,4%), produtos de metal (18%) e meios de transporte (9,2%)

Por fim, em Minas Gerais, as indústrias de produtos de metal (17,3%), meios de transporte (12,9%) e setor extrativo (12,3%) foram as que mais expandiram no período analisado.

Setores
Considerando os setores, ainda na comparação com novembro do ano passado, apresentaram resultados positivos, com destaque para máquinas e equipamentos (9,8%), meios de transporte (9,1%), produtos de metal (9,3%), borracha e plástico (9%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (8,7%).

Entre os setores que registraram variação negativa, refino de petróleo e produção de álcool foi destaque, ao apresentar queda de 11,5% no seu contingente de trabalhadores no décimo primeiro mês de 2010.