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SÃO PAULO – O emprego na indústria brasileira registrou o quinto resultado positivo seguido no décimo primeiro mês do ano. Na série livre de influências sazonais, houve um crescimento de 0,3% em novembro, na comparação com outubro.
De acordo com a “Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário”, divulgada nesta segunda-feira (14) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), frente ao décimo primeiro mês de 2006, a alta atingiu 3,9%, a maior desde de dezembro de 2004 (4,1%). Nos últimos doze meses, o crescimento é de 2% e, no acumulado do ano, de 2,1%.
Comparação anual
Entre novembro de 2006 e deste ano, 12 das 14 localidades pesquisadas aumentaram seu contingente de trabalhadores, com destaque para São Paulo (6,5%), regiões Norte e Centro-Oeste (4,3%), Paraná (4,6%) e Minas Gerais (3,4%). Na outra ponta, Espírito Santo (-4,53) e Ceará (-1,9%) exerceram pressão negativa.
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Entre os setores, houve 12 altas – sobretudo em alimentos e bebidas (4,8%), meios de transporte (11,8%), máquinas e equipamentos (10,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônico e de comunicações (12,1%). Entre os ramos com queda, o destaque continua sendo o de calçados e artigos de couro (-8,7%) e madeira (-5,8%).
Acumulado do ano
De janeiro a novembro, enquanto São Paulo (3,5%), Paraná (2,9%), Região Nordeste (1,4%) e Minas Gerais (1,5%) exerceram os impactos positivos mais significativos, o Rio Grande do Sul é o único local que teve queda, de 0,1%.
Por fim, o IBGE aponta alta no setor de alimentos e bebidas (4,3%), meios de transporte (7,3%), produtos de metal (6,9%) e máquinas e equipamentos (6,6%). Em sentido contrário, as principais contribuições negativas vieram de calçados e artigos de couro (-7,1%), vestuário (-3,7%) e madeira (-5,8%).
