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SÃO PAULO – Nos últimos cinco anos, a classe média (considerando os que recebem mais de 3 salários mínimos ou R$ 1.050) viu a criação de empregos e a renda decrescerem, aponta estudo divulgado pela MB Associados.
Considerando o saldo de ocupados por faixa de renda, percebe-se, que entre 2001 e 2006, 1,887 milhão de pessoas da classe média ficaram sem emprego, ao mesmo tempo em que o saldo de quem ganha até um salário mínimo ficou positivo em 2,193 milhões.
Já a diferença entre os admitidos e desligados que ganham entre 1 e 3 mínimos ficou positiva em 5,938 milhões de 2001 a 2006.
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Renda também diminuiu
Ainda segundo o comentário da MB Associados, entre os anos de 2001 e 2006, a classe média brasileira também viu sua renda cair. No caso dos admitidos, a queda real no salário médio foi de 45,29%. Já para os desligados nesse período, foi de 40,62%.
Entre os que ganham até um salário mínimo por mês, o crescimento real na renda foi de 124,44% para os admitidos e 117,67% para os desligados, no período em questão. Já para os que recebem entre 1 e 3 mínimos, os percentuais foram de 47,89% e 47,51%, respectivamente.
Participação da classe média na América Latina
Por fim, além da quantidade de empregos e da renda, a classe média brasileira também viu sua participação no total da renda diminuir nos últimos anos, de 46,6% em 1990 para 43% em 2002. No caso do Equador e da Costa Rica, o percentual caiu de 57,7% para 55,3%.
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A Argentina foi outro país da América Latina onde a classe média diminuiu sua participação no total da renda nos últimos doze anos: de 50,3% para 44,5%. Por outro lado, o México e a Bolívia aumentaram seus percentuais, de 47,6% para 51,1% e de 60% para 62,2%, nesta ordem.