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SÃO PAULO – A indústria paulista incrementou sua força de trabalho em 2,75% em abril, na comparação com março. O resultado representa o aumento de 62 mil vagas.
Considerando o ajuste sazonal, há uma alta de 1,04%, de acordo com pesquisa do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) e da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) divulgada nesta quinta-feira (15).
No acumulado do ano, o nível de emprego da indústria paulista já aumentou 5,85%, o que significa 127 mil vagas criadas. Já nos últimos 12 meses, a alta é de 5,44%, com 119 mil empregos abertos.
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Destaques entre os setores
Dos 21 setores analisados, 16 apresentaram desempenho positivo em abril, ante o mês anterior, com destaque para os de coque, refino de petróleo, combustíveis nucleares e álcool (+15,80%), alimentos e bebidas (+13,18%) e máquinas de escritório e equipamentos de informática (+11,36%).
Por outro lado, três segmentos tiveram resultados negativos: madeira (-0,13%), edição, impressão e reprodução de gravações (-0,26%) e móveis e indústrias diversas (-1,23%).
Já outros dois segmentos, o de metalurgia básica e o de outros equipamentos de transporte, mantiveram o nível de emprego praticamente estável entre março e abril de 2008 (+0,09% e +0,04%, respectivamente).
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Análise regional
Na análise regional, o levantamento revela que Araçatuba foi o município líder em contratações em abril, com o acréscimo de 10,94% em sua mão-de-obra industrial. Sertãozinho e Franca vieram em seguida, com 6,69% cada.
Na contramão dos resultados positivos, as cidades que mais demitiram no quarto mês do ano foram Mogi das Cruzes (-1,22%), Santos (-1,18%) e Matão (-0,87%).
Acumulado
No acumulado de 2008, 15 segmentos tiveram resultado positivo, quatro apresentaram estabilidade no nível de emprego e dois, queda. Os destaques ficaram com a fabricação de coque, refino de petróleo, elaboração de combustíveis nucleares e produção de álcool (+41,7%) e confecção de artigos do vestuário (-2,91%).
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Já na análise regional, Sertãozinho foi a cidade que mais empregou (+27,9%), enquanto Matão foi a que mais demitiu (-10%).
