Empregados no comércio do Sudeste ganham mais, revela IBGE

Salário médio pago em 2005 era de 2,2 mínimos, contra 2 do Sul, 1,9 no Norte, 1,7 no Centro-Oeste e 1,5 no Nordeste

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – As pessoas empregadas no comércio ganham mais na Região Sudeste, revela a “Pesquisa Anual de Comércio” divulgada nesta quinta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Isso porque o salário médio pago nesta localidade era de 2,2 salários mínimos em 2005, contra 2 mínimos na Região Sul, 1,9 no Norte, 1,7 no Centro-Oeste e 1,5 no Nordeste.

Queda em todas as regiões

Em todas as regiões, a média paga aos empregados do comércio caiu entre 2000 e 2005, sendo que os destaques ficaram com o Norte e com o Sudeste.

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Média de salários mínimos pagos, segundo as grandes regiões e divisão de atividades
Comércio de veículos, peças e motocicletas Comércio por atacado Comércio varejista Média
2000 2005 2000 2005 2000 2005 2000 2005
Norte 3,6 2,6 3,8 2,7 3,6 2,6 3,8 2,7
Nordeste 2,7 2 3,1 2,3 1,7 1,3 1,9 1,5
Sudeste 3,5 2,3 4,8 3,9 2,4 1,9 2,8 2,2
Sul 3,5 2,5 3,5 2,7 2 1,7 2,4 2
Centro-Oeste 3 2,2 3,4 2,8 1,7 1,5 2,1 1,7

Fonte: IBGE

Com base na tabela acima, é possível constatar que os empregados no comércio por atacado são os mais bem pagos, em todas as regiões analisadas.

Salário por atividade

Ainda de acordo com o IBGE, dentro do comércio de veículos, peças e motocicletas, o segmento de veículos automotores era o que melhor pagava em 2005: 3,3 salários mínimos em média. Por outro lado, os empregados em estabelecimentos de peças para veículos ganhavam 1,8 mínimo.

No comércio por atacado, os funcionários mais bem remunerados eram os que trabalhavam com combustíveis e lubrificantes, cuja média atingia 9,4 salários mínimos em 2005. Já em produtos alimentícios, bebidas e fumos, os ganhos eram de 2,4 mínimos.

Por fim, o comércio varejista remunerava melhor os empregados em hiper e supermercados e na venda de combustíveis e lubrificantes (2,2 mínimos cada). Já o segmento de produtos alimentícios, bebidas e fumo pagava, em média, 1,2 salário mínimo.