Empreendedores corporativos se destacam no mercado de trabalho

Professor de escola de negócios avalia pontos fundamentas de intra-empreendedores; gostar do que faz é fundamental

Viviam Klanfer Nunes

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SÃO PAULO – O mercado exige cada vez mais das empresas e elas, consequentemente, de seus profissionais, por isso os empregadores estão valorizando cada vez mais os empreendedores corporativos. Mas você sabe qual a grande diferença entre eles e os profissionais comuns? E, mais do que isso, sabe o que fazer para se tornar um empreendedor corporativo?

O coordenador de graduação da Trevisan Escola de Negócios, professor Dalton Viesti, explica que os empreendedores corporativos, ou intraempreendedores, são aqueles profissionais que, primeiro, gostam do que fazem, segundo, tem total controle do que estão fazendo e, terceiro, estão comprometidos com o seu trabalho e não com o dono da empresa ou com seu salário.

É interessante perceber que aspectos como proatividade, iniciativa e comprometimento não são os elementos que distinguem os empreendedores corporativos dos demais funcionários, mas sim sua postura de não olhar para a empresa como uma simples fonte de renda, mas sim como seu próprio negócio.

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Em decorrência dessa postura, o indivíduo acaba automaticamente se destacando. Vieste afirma que justamente por tomarem a empresa como sua, eles não deixam trabalho por fazer, sabem o que precisa ser feito e fazem sem ser mandados.

Além disso, estão sempre um passo a frente. “As empresas precisam ter um certo jogo de cintura para se adaptarem as inovações que o mercado exige, esses profissionais buscam seu auto desenvolvimento e se antecipam as inovações”, complementa o coordenador.

Outra questão fundamental é o fato de terem consciência do todo e não apenas do seu serviço. Não ficam restritos em suas áreas, em suas atividades, em seu “mundinho”, mas vão além.

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O que você está fazendo?
Lembre de uma história clássica, mas que pode te inspirar: um determinado pedreiro, quando questionado a respeito do que estava fazendo, respondeu simplesmente que estava assentando tijolo. Já um outro pedreiro respondeu à mesma pergunta dizendo que estava construindo uma catedral.

Perceba como as colocações diferenciam sensivelmente a percepção dos profissionais quanto ao trabalho que desenvolvem, ou seja, como cada um entende seu papel em um determinado processo.

Goste do que faz, simples assim
Ser um empreendedor corporativo requer, acima de tudo, gostar do que faz. Esse é o ponto fundamental que vai servir de estrutura para tudo na sua carreia. O próximo passo é buscar ter uma visão do todo, ou seja, entenda o que você está fazendo e porque está fazendo aquilo.

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Outro ponto é: acredite no que você faz e não tenha medo de fazer. Vieste comenta que muitos profissionais acham que é preciso que ter um dom ou seja, uma habilidade inata para certos tipo de atividade. Se você pensa assim, esta  errado, “qualquer um pode ser o que quiser, desde que queira e se esforce”, salienta Vieste.