Empreendedor: mais de 23% pretendem gerar seis ou mais empregos em 5 anos

Os dados fazem parte da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor, divulgada nesta terça-feira pelo Sebrae

Tércio Saccol

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SÃO PAULO – Cerca de 23% dos empreendedores brasileiros estimam gerar pelo menos seis empregos através de seus empreendimentos nos próximos cinco anos. Os dados fazem parte da 11ª edição da pesquisa GEM (Global Entrepreneurship Monitor), divulgada nesta terça-feira (26) pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio as Micro e Pequenas Empresas).

Na avaliação das aspirações empreendedoras, dos 21,1 milhões empresários, 40,7% disseram que esperam criar de um a cinco empregos nos próximos cinco anos, 15,2% esperam gerar de seis a 19 empregos e apenas 8% citaram a expectativa de gerar mais de 20 postos de trabalho. No entanto, 36,7% revelaram que não pretendem gerar nenhum emprego.

Entre os empreendedores brasileiros que têm expectativa de criarem a partir de seis empregos nos próximos cinco anos, mais de 80% têm, no mínimo, o Ensino Médio completo, sendo que 8,2% são pós-graduados, 23% concluíram o Ensino Superior, 13,1% iniciaram curso superior e 36,1% completaram o Ensino Médio. Segundo a pesquisa, “fica evidenciado que o empreendedor com maior escolaridade tem maiores expectativas de crescimento do seu negócio”.

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Por oportunidade
Segundo a pesquisa, o empreendedor por oportunidade tem mais expectativas de crescimento de seu empreendimento do que os empreendedores que o fazem por necessidade. Dos empreendedores por oportunidade, 10,3% esperam criar mais de 20 empregos nos próximos anos (acima da média dos 8% verificados em geral).

Na separação por tipo de atividade, a geração de pelo menos seis novos empregos nos próximos cinco anos é bem maior na área de serviços voltados para o consumidor (56,9%). Nesse segmento, se destacam os trabalhos envolvendo alimentação, confecção e produção e organização de eventos como os de maior expectativa de geração de empregos nos próximos anos.

Apenas 16,8% dos empreendedores brasileiros afirmaram que consideram seu produto novo para todos ou alguns consumidores. Essa média é inferior aos mínimos atingidos por outros países. Para 7,5% dos empreendedores, seus produtos lançados serão considerados novos para todos os consumidores.