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SÃO PAULO – Seja para quem está desempregado ou para os que sonham mudar de colocação, a busca por uma vaga de trabalho requer muita dedicação e regularidade. O fato de enviar dezenas ou centenas de currículos aos fins de semana não pode ser considerado justificativa suficiente para você conquistar a tão aguardada oportunidade.
Diante disso, organize o seu dia-a-dia para a realização deste objetivo!
Atenção ao currículo
A elaboração
do currículo é importante e, por isso, merece sua atenção. Procure resumir nele suas principais características e habilidades, de forma que o contratante se sinta motivado a convocá-lo para testes ou entrevistas na empresa.
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Muito cuidado com os erros de português, tanto no currículo quanto na carta de apresentação. Lembre-se que estes são os primeiros “meios de contato” para chegar até a empresa. Sendo assim, capriche!
Procure emprego!
Você quer uma boa oportunidade, certo? Então, procure-a! Para isso, vale tudo: aproveite contatos que já possui, participe de eventos em sua área de atuação, pesquise sobre possibilidades pela internet, cadastre seu currículo em empresas de recolocação, acompanhe os anúncios de emprego nos diferentes meios de comunicação.
Lembre-se que a vaga não cairá automaticamente em suas mãos. Portanto, corra atrás dos objetivos, sem perder seu foco!
Férias: cuidado para não queimar oportunidades
A dica vale, principalmente, para aqueles que estão empregados ou têm família, e dedicam-se à busca pelo emprego durante as férias. Nada de enviar currículos para todo lado e viajar!
Pense em quantos currículos as empresas devem receber para cada vaga anunciada. Você acha que elas perderão tempo tentando aguardar o seu retorno da viagem?
Falta de empenho
De acordo com a pesquisa “O desempregado brasileiro”, realizada pelo Grupo Catho, a falta de empenho é um dos grandes problemas na busca pelo emprego, fazendo com que o tempo de busca por uma vaga aumente consideravelmente.
Segundo a consultoria, o desempregado costuma dedicar 12,8 horas por semana, em média, nesta procura.
A pesquisa, realizada com 15 mil entrevistados, aponta que o tempo dedicado à busca por uma vaga é maior entre os mais jovens e os que recebem salários menores. As tabelas abaixo mostram essas duas comparações:
1) Idade x Tempo de busca
Idade | Horas semanais na busca |
menos de 25 anos | 13,57 |
25 a 30 anos | 13,64 |
31 a 35 anos | 12,79 |
36 a 40 anos | 12,89 |
41 a 45 anos | 12,39 |
46 a 50 anos | 11,13 |
51 a 55 anos | 9,89 |
56 a 60 anos | 7,45 |
acima de 60 anos | 2,60 |
2) Salário x Tempo de busca
Salário
Horas na busca
menos de R$ 2 mil
13,09
R$ 2.001 a R$ 3 mil
12,47
R$ 3.001 a R$ 4 mil
12,43
R$ 4.001 a R$ 5 mil
11,02
R$ 5.001 a R$ 7 mil
12,06
R$ 7.001 a R$ 10 mil
11,98
R$ 10.001 a R$ 20 mil
10,32
R$ 20.001 a R$ 30 mil
8,57
acima de R$ 30 mil
9,38
Salário | Horas na busca |
menos de R$ 2 mil | 13,09 |
R$ 2.001 a R$ 3 mil | 12,47 |
R$ 3.001 a R$ 4 mil | 12,43 |
R$ 4.001 a R$ 5 mil | 11,02 |
R$ 5.001 a R$ 7 mil | 12,06 |
R$ 7.001 a R$ 10 mil | 11,98 |
R$ 10.001 a R$ 20 mil | 10,32 |
R$ 20.001 a R$ 30 mil | 8,57 |
acima de R$ 30 mil | 9,38 |