Em defesa do emprego, CUT e micro e pequenas indústrias chegam a acordo

Protocolo assinado tem por objetivo preservar cerca de 3 milhões de postos de trabalho e salários

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – A CUT (Central Única dos Trabalhadores), a Assimp (Associação Nacional dos Sindicatos da Micro e Pequena Indústria) e o Simpi (Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) assinaram, nesta terça-feira (3), um protocolo cujo objetivo é garantir emprego e salário de cerca de 3 milhões de trabalhadores que atuam em MPEs do setor industrial.

O protocolo será encaminhado ao governo federal e traz reivindicações, como o combate às práticas predatórias do comércio internacional, a implantação de um regime especial de desoneração tributária para o setor, com duração de quatro meses, a estruturação de um plano de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas e trabalhadores e redução do intervalo de tempo entre as reuniões do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central).

Agenda anticrise

O protocolo tem o objetivo de:

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Sobre as micro e pequenas indústrias

As micros e pequenas empresas empregam cerca de 70% da mão-de-obra no Brasil. Dentro desse universo, as indústrias com até 50 funcionários, calculadas em 800 mil em todo o País, respondem por 3 milhões de empregos diretos.

“Este é mais um passo em nossa jornada, junto com empresários brasileiros, no sentido de construir uma agenda positiva para enfrentar e superar a crise financeira internacional”, disse o presidente da CUT, Artur Henrique.

A proposta de renegociação das dívidas, segundo informou Joseph Couri, presidente da Assimp e do Simpi, será levada no próximo dia 16 a uma reunião com os bancos públicos brasileiros.

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As entidades também fecharam acordo para montar um comitê de acompanhamento periódico do desenrolar do acordo, para checar resultados e garantir o cumprimento das metas de emprego. O comitê também terá a função de acompanhar o repasse da redução tarifária para o preço final dos produtos. Por fim, Couri lembrou que os efeitos positivos do Simples Nacional foram anulados com o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) nos estados. “Precisamos retomar as condições que estavam dadas”, finalizou.