Em cursos de qualificação, quem se beneficia: a empresa ou o profissional?

Segundo consultor, vantagem é para ambos. Empresa ganha produtividade, já o funcionário tem chance de crescer

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Investir nas pratas da casa,
com cursos de qualificação e atualização como MBAs e treinamentos, traz mais benefícios para a empresa ou para os funcionários? Qual conduta os colaboradores devem ter ao aceitar fazer cursos patrocinados por suas empresas?

Na opinião do diretor de operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, todas as companhias que prezam por sistemas de gestão de qualidade devem propiciar cursos e treinamentos
a seus funcionários.

Vantagens para empresa

Costa afirma que a empresa, ao investir em cursos para os seus colaboradores, pode conseguir atingir seus objetivos com uma certa facilidade.

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“As pessoas precisam se desenvolver e, consequentemente, minimizar os riscos da empresa de não atingir os seus resultados. Por isso, investir na equipe é quase que uma obrigação para as companhias. Se todos ganham com isso, por que não investir nos pratas da casa?”.

Além disso, quando uma empresa investe em cursos de capacitação, provavelmente ela quer alcançar as seguintes metas:

  1. Reduzir falhas operacionais;
  2. Aumentar a produtividade;
  3. Otimizar o tempo;
  4. Reduzir a rotatividade;
  5. Aumentar as vendas;
  6. Melhorar a sua gestão;

Benefícios para a equipe

Os colaboradores, por sua vez, também ganham diversos benefícios ao ter a oportunidade de fazer um curso para aprimorar a sua carreira financiado pela empresa.

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“O funcionário tem uma melhora do seu desempenho e de sua capacitação, assim ele irá agregar valor para a empresa e para o seu currículo”.

Como se comportar

Além de não faltar, evitar atrasos e se dedicar o máximo possível para ter um bom desempenho durante o curso, Costa ressalta que é de bom tom o funcionário permanecer na empresa entre um e dois anos, após a conclusão do curso.

“A regra geral, nestes casos, é ficar no mínimo um ano após o termino do curso, para que a empresa possa usufruir do investimento que ela fez. Como precaução, algumas empresas colocam esse tempo em contrato”.

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Avaliação

Entretanto, assim como na época do colégio, na qual havia avaliações nestes cursos isso não poderia ser diferente.

“As empresas criam expectativas e esperam resultados a curto e médio prazo, logo, os profissionais que fizeram estes cursos serão avaliados a partir do investimento que a companhia fez, por exemplo, se uma pessoa fez uma especialização em questões previdenciárias o conhecimento neste tema será cobrado pelo gestor. Assim, em uma avaliação de curto prazo, no primeiro ano do curso será avaliado o impacto que este trouxe nas habilidades daquele profissional. No longo prazo, será avaliada a produtividade”.

Solicitação

Se a empresa não perceber que seus funcionários precisam de um curso para melhorar a sua capacitação, estes colaboradores podem solicitar isso e indicar sugestões de cursos.

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“Nas avaliações de desempenho, o profissional pode se posicionar com relação a esse assunto e propor cursos de seu interesse, por exemplo, se você está com dificuldades de administrar o seu tempo, você pode pedir um curso de otimização de tempo e assim por diante. Ao ter essa sensibilidade, o funcionário faz a diferença quando comparado aos seus colegas, pois mostra interesse e vontade de crescer”.