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SÃO PAULO – Na contramão de algumas áreas do mercado de trabalho brasileiro, em que não há profissionais qualificados para as vagas disponíveis, o setor de games oferece poucas opções de emprego.
Com o crescimento que o mercado de games teve nos últimos anos, houve uma procura grande por cursos superiores da área. Mas, atualmente, existem apenas cerca de 600 profissionais que atuam na criação de jogos eletrônicos, em 42 empresas do setor.
Para o sócio da empresa Webcore Games, Fernando Chamis, infelizmente, o mercado e as empresas não estão prontos para receber o número de profissionais que se formam todos os anos. “A maioria das empresas ainda é de pequeno porte, de dez a 20 funcionários, e o número de novas vagas cresce lentamente”, afirmou.
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Por outro lado, existem oportunidades fora do Brasil, já que empresas de todo o mundo estão em busca de profissionais a todo o momento, segundo explicou o especialista.
O mercado
De acordo com Chamis, trabalhar com games é o sonho que muitas pessoas trazem da infância, mas a realidade não é tão fácil.
“É preciso se preparar para desenvolver habilidades diversas. Só gostar de jogar não basta para atender às exigências do mercado. Investir em uma boa formação e buscar enriquecer o currículo com formações extracurriculares é muito importante para inserção no mercado de trabalho”, afirmou.
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Um profissional formado que atua no setor recebe em média R$ 2.272,71 e, para isso, há a exigência de uma boa formação superior, domínio de língua inglesa e de uma terceira língua, como o espanhol, por exemplo.
“Para os que querem trabalhar em empresas brasileiras, a dica é montar pequenos protótipos de games desde o início da formação. Desta forma, o jovem monta um portfólio e tem o que mostrar em uma entrevista de emprego”.