Em artigo, Catho cita demissão de Ceni como exemplo de ”dar um passo maior que a perna”

Contratado em novembro do ano passado, Ceni foi demitido do cargo de técnico nesta segunda-feira (3), de acordo com anúncio do São Paulo

Júlia Miozzo

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SÃO PAULO – Em um artigo que aponta o por que não é indicado que profissionais assumam cargos que exigem mais habilidades e experiências do que possuem, a Catho, empresa recrutadora de profissionais, cita como exemplo para escrevê-lo um caso que, no mundo do futebol, ainda é quente: a demissão de Rogério Ceni, ex-técnico do time de futebol São Paulo.

“Um bom exemplo de que a pressa é inimiga da perfeição é a demissão do Rogério Ceni, ex-técnico e ídolo do tricolor paulista. Por causa dos maus resultados do time, a direção do clube anunciou o rompimento com o treinador. Ceni deixa o cargo após seis meses, o time na zona do rebaixamento e sem vitória há 6 rodadas no Campeonato Brasileiro”, escreveu a Catho no artigo.

Contratado em novembro do ano passado, Ceni foi demitido do cargo de técnico nesta segunda-feira (3), de acordo com anúncio do São Paulo FC. Entre os motivos para a demissão estão as eliminações do São Paulo em três dos principais campeonatos do esporte – o Paulista, a Copa do Brasil e Sul-Americana.

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Além disso, é atribuída ao técnico a possível queda do São Paulo para a Série B, após perder por 2 a 0 para o Flamengo neste domingo (2). Essa seria a primeira queda do São Paulo após quase quatro anos.

“Mas que isso tem a ver com pressa e imperfeição? A verdade é que quase todo mundo conhece a história do ex goleiro e reconhece suas qualidades em campo. Não restam dúvidas de que ele era incrível no seu trabalho, mas isso não quer dizer que ele será incrível em tudo o que fizer. Antes de se tornar um mito em uma nova atividade, é preciso investir em aperfeiçoamentos e subir um degrau de cada vez”, continua explicando a Catho no artigo.

Compartilhado na página do Facebook da empresa, o artigo teve mais de 245 compartilhamentos e 200 comentários. Além das curtidas, a publicação também teve reações de raiva e risadas.

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Leia, a seguir, a publicação da Catho na íntegra:

“Você acredita que dar um passo maior que a própria perna te desestabiliza ou te põe a frente na resolução dos desafios? A nossa resposta é: para não ser jogado para escanteio, esteja preparado antes de assumir certas posições.

Um bom exemplo de que a pressa é inimiga da perfeição é a demissão do Rogério Ceni, ex-técnico e ídolo do tricolor paulista. Por causa dos maus resultados do time, a direção do clube anunciou o rompimento com o treinador. Ceni deixa o cargo após 6 meses, o time na zona do rebaixamento e sem vitória há 6 rodadas no Campeonato Brasileiro.

Mas o que isso tem a ver com pressa e imperfeição? A verdade é que quase todo mundo conhece a história do ex-goleiro e reconhece suas qualidades em campo. Não restam dúvidas de que ele era incrível no seu trabalho, mas isso não quer dizer que ele será incrível em tudo o que fizer. Antes de se tornar um mito em uma nova atividade, é preciso investir em aperfeiçoamentos e subir um degrau de cada vez.

Rogério teve pressa ao começar como treinador em um dos maiores times do país e ao assumir um desafio que estava fora do que a carreira dele o preparou para encarar. Apesar de toda a sua grandiosidade como jogador, para continuar brilhando na nova fase, mais aprendizados seriam bem-vindos.

E o mesmo vale para a carreira de todo profissional. É natural termos grandes ambições. Elas são essenciais para traçarmos rotas e alcançarmos o sucesso. Só é preciso fazer uma coisa de cada vez. Assim como no futebol não se deve começar treinando um time grande, não dá pra querer ser chefão em 6 meses. Antes de topar um novo desafio, garanta que passou por todo o processo de aprendizagem e de que adquiriu as técnicas necessárias. Depois de tudo pronto, entre em campo e faça o seu gol de placa.”