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Em 8 anos, programas de apoio ao trabalhador recebem mais de R$ 214 bi

Valor foi direcionado aos programas de seguro-desemprego, abono salarial, intermediação de mão de obra

Karla Santana Mamona

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SÃO PAULO – O governo disponibilizou cerca de R$ 214,9 bilhões aos programas de apoio aos trabalhadores, entre janeiro de 2003 e setembro de 2010, segundo levantamento divulgado pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) nesta sexta-feira (26).

De acordo com os dados, o valor foi direcionado aos programas de seguro-desemprego, abono salarial, intermediação de mão de obra, capacitação profissional e geração de renda.

Valores encaminhados
Para o abono salarial, foram disponibilizados R$ 36,5 bilhões, com mais de 97 milhões de trabalhadores beneficiados no período. Quanto ao seguro-desemprego, foram R$ 95,4 bilhões em recursos, com 48,5 milhões de beneficiários.

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“Isso dá uma média de 6 milhões de beneficiários por ano, justo no momento em que mais o trabalhador precisa: na hora da demissão. É o seguro-desemprego, que faz a manutenção do trabalhador no período em que ele está parado”, avaliou o secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Carlo Simi.

Quanto à qualificação profissional, foi disponibilizado R$ 1,8 bilhão, atendendo a mais de 1,8 milhão de beneficiários. Para a intermediação de mão de obra, foram repassados R$ 1 bilhão, atendendo a 7,3 milhões de trabalhadores.

Crise financeira
Simi disse ainda que as políticas de emprego, entre outros fatores, foram responsáveis por fazer com que o País gerasse postos de trabalho no momento em que o mundo passava por uma crise financeira.

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“No momento em que o mundo financeiro ficou sem saber o que fazer, o ministro [Carlos]  Lupi colocou a proteção ao trabalhador como foco, a geração de empregos como prioridade e a defesa do salário como algo importante”, afirmou o secretário de Políticas Públicas de Emprego do MTE, Carlo Simi.

Segundo o MTE, em 2009, o FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) foi um dos instrumentos do governo para conter a crise financeira internacional. Várias ações com recursos do FAT foram colocadas no mercado de trabalho para que se mantivessem e gerassem novos empregos.

“Dizem por aí que o FAT é deficitário, mas o patrimônio do fundo aumentou significativamente nos últimos 8 anos, passando de R$ 108,2 bilhões em 2002 para R$ 167,5 bilhões em 2010”, finalizou.