Em 2009, executivos levaram em média de 5 a 7 meses para recolocação

A crise gerou demissões e as empresas aproveitaram esse momento para substituir os executivos

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SÃO PAULO – Neste ano, o tempo médio que um executivo ficou desempregado foi de cinco a sete meses. Para a diretora de Transição de Carreira da Right Management, Matilde Berna, este não foi um resultado ruim, considerando o momento.

Segundo Matilde, o impacto da crise no Brasil gerou muitas demissões, mas muitas empresas se aproveitaram do momento para substituir os executivos.

“Para os profissionais, o momento teve um custo. Apreensão e preocupação foram os sentimentos mais presentes nas pessoas”, afirma a diretora, que também explica que, embora a crise não tenha gerado forte impacto nas contratações, o medo nas pessoas era latente, pois as notícias eram mais preocupantes do que a própria realidade do mercado brasileiro.

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Vagas em novembro
O número de vagas para executivos no Brasil apresentou aumento de 27% em novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado. É o que aponta uma pesquisa realizada pela Right Management.

Em relação a outubro, as oportunidades para os executivos cresceram 2% em novembro, o que mantém a tendência de aquecimento apresentada nos meses anteriores.

“Apesar da crise e de outras dificuldades pontuais de um segmento ou outro, a expectativa é de que o mercado tenha um desempenho melhor este ano que em 2008”, afirma Matilde.

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Indústria lidera em novembro
A indústria liderou as contratações durante o ano inteiro e, em novembro, foi responsável por 38% das contratações, resultado que deve ser repetido em dezembro.

No mês passado, os segmentos que mais ofertaram vagas na indústria foram bens de consumo (15,4%), construção civil (15,1%), farmacêutico (9%) e automobilístico (9%).

Para 2010, Matilde acredita que alguns eventos marcantes, como eleição presidencial, Copa do Mundo e preparativos para Olimpíadas, devem trazer boas expectativas de movimento. “Acredita-se que essa eleição será mais tranquila  e que não afetará as empresas”, conclui a diretora.