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SÃO PAULO – No ano passado, trabalhadores que não tinham nível universitário ganharam 63% a menos do que aqueles com curso superior. Esse é um dos fatores abordados pela pesquisa “Balanço dos Pisos Salariais Negociados em 2006), divulgada na última quinta-feira (26) pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O levantamento mostrou que foram registrados 16 pisos salariais voltados para atividades que exigiam o terceiro grau. O valor médio foi de 3,79 mínimos – o que gera cerca de R$ 1.300. No caso das demais atividades, a média foi de 1,39, ou pouco mais de R$ 460, na mesma análise.
Maior e menor
Quando o assunto são maiores e menores pagamentos, aqueles sem nível universitário ganhavam R$ 300 no menor piso, enquanto demais trabalhadores, com o mesmo nível de qualificação, ganhavam no máximo R$ 1.260,18.
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Finalizando, o Dieese detalhou que, no caso daqueles com nível superior, essa relação era de R$ 620 e R$ 2.975.
Diferença
Por outro lado, de acordo com pesquisa divulgada recentemente pelo Instituto de Pesquisa em Economia Aplicada (Ipea), o total de anos que o brasileiro passa estudando não exerce mais tanta influência sobre o quanto ele irá receber quando estiver empregado.
Conforme o levantamento, em 1995, o impacto médio da escolaridade sobre a remuneração era de aproximadamente 14%. Essa proporção foi caindo em ritmo constante até 2001, ao atingir 13%. Depois disso, até 2004, a retração acelerou de ritmo e chegou a algo em torno de 12,2%.