Elogio: fator de motivação no ambiente de trabalho?

Para alguns "chefes", método é positivo; já outros, são contra. Para funcionários, recurso pode representar uma forma de saber que estão no caminho certo!

Waldeli Azevedo

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SÃO PAULO – Quem possui um chefe, sabe que é sempre complicado perceber quando se está agradando ou não.

Dependendo do grau de autocrítica e da falta de uma avaliação de desempenho que aponte claramente uma diretriz, o elogio pode ser a única forma de sinalização neste sentido para o funcionário. Mas até que ponto ele cumpre o papel de motivador?

Opiniões variam, segundo perfil do chefe

Você, como profissional, já deve ter trabalhado com diversos tipos de chefes: desde os mais parceiros aos mais exigentes. E como eles reagem ao elogio?

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É natural que, para os mais críticos, um bom resultado alcançado pelo funcionário em determinada tarefa, que lhe foi exigido “aquele” esforço extra, seja avaliado pelo chefe como simples “obrigação”.
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Seguindo essa mesma linha de raciocínio, o desempenho diferenciado não seria, portanto, motivo para elogio, já que o funcionário poderia adotar uma postura “convencida”. Em vez de ganhar em motivação, o trabalhador teria o seu ego “inflado” e refletiria tudo isso de forma negativa em seu desempenho.

Já para os mais amistosos, o elogio seria uma maneira de sinalizar ao funcionário que o seu trabalho está mesmo agradando. Porém, neste caso, o risco é que o chefe “amigo” erre na dose e arrume um outro problema: conviver com a autoconfiança exagerada de seu funcionário!

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Sinalizador

Complicado encontrar a resposta certa? Colocando-se no lugar do funcionário, torna-se mais fácil compreender que, em qualquer emprego, ele necessitará de feedback. Para isso, além da avaliação periódica de desempenho, o elogio pode, sim, cumprir este papel.

Ciente de que seu trabalho é reconhecido e de que seu esforço está agradando, é natural que o grau de motivação do funcionário se eleve.

É claro, entretanto, que nem só de elogios se vive! É importante que outras medidas sejam tomadas, além da remuneração justa, de uma política de benefícios e de uma cultura adequada por parte da empresa. Caso contrário, será muito discurso para pouca prática, o que é péssimo em qualquer tipo de gestão.

Equilíbrio, a resposta

Como em tantas outras situações, o equilíbrio do recurso, no caso o elogio, é fundamental para o sucesso.

O elogio deve ser usado como sinalizador, porém na dose certa, acompanhado de outras medidas, entre tantas já citadas, que garantam o bom resultado. Caso esteja começando a exercer atividades de liderança, experimente colocar isso em prática.

Com o tempo, perceberá os resultados. Difícil encontrar o meio-termo? Que tal colocar-se no lugar da pessoa que trabalha para você. Agindo assim, com equilíbrio e sem grandes exageros, tanto no rigor quanto na liberalidade, obterá melhores resultados. Boa sorte!