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SÃO PAULO – Na posição de líder, você passa uma atividade e o subordinado contesta. Pede por outro trabalho e ele simplesmente não entrega. Como lidar com o perfil do profissional que odeia receber ordens no ambiente de trabalho?
De acordo com a supervisora do serviço de consultoria virtual da Catho, Gláucia Santos, o resistente às ordens pode ser identificado desde o processo seletivo e é importante discutir esse tipo de atitude logo no começo.
“Com o tempo, se ele não receber nenhum feedback, fica sem limites e se sente no direito de não aceitar as ordens”, disse a supervisora.
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O que fazer?
Diante dessa situação, “bater de frente” com a pessoa não é indicado. “Tenha postura profissional de gestor e questione o por quê da pessoa não querer fazer aquilo que foi passado a ela. Pesquise, para ver a justificativa”. Aí, sim, é indicado que conversem, de maneira ética.
Não adianta também somente “ordenar e esperar”, de acordo com Gláucia. Envolvida no projeto, a pessoa que é mais resistente às ordens se tornará mais produtiva. “Se ela tem resistência, além do feedback, tem que ser mais didático”.
Ela explicou que, às vezes, o profissional resiste porque realmente não entendeu a importância do projeto, qual será o resultado ou o fundamento.
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Postura resistente
Segundo Gláucia, é comum encontrar pessoas que não gostam de receber ordens no ambiente de trabalho. Elas simplesmente contestam de qualquer forma, deixam algo pendente ou se negam a fazer. Este último caso, porém, é extremo e “não tem como mantê-la na equipe”.
A supervisora faz a ressalva de que as pessoas que costumam questionar são bem vistas no mercado de trabalho, desde que opinem e justifiquem a posição. Quem tem resistência à hierarquia também não se dá bem no mundo corporativo.
“A pessoa sempre terá algum superior para dar satisfação. Se for autônomo, por exemplo, terá os clientes, que farão críticas e pedidos”.
Depois do feedback…
Para o profissional que costuma ter essa postura, depois de realizado o feedback e discutida toda a situação, é hora de mudar. “O primeiro passo é rever a postura profissional. Não se negue a fazer, coloque sua opinião”.
Comece a se policiar com relação às atitudes que toma. “Assim, será visto como alguém que traz novas idéias por meio da contestação e não como um chato!”.